sexta-feira, 29 de julho de 2016

Lançamento do livro Verdes Anos - Memórias de um Filme e de uma Geração




No próximo dia 6 de agosto, às 17h, será lançado na Cinemateca Capitólio o livro Verdes Anos – Memórias de um Filme e de uma Geração, da historiadora Alice Dubina Trusz. Fruto de uma parceria entre a Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria da Cultura de Porto Alegre e a Editora da UFRGS, o livro resgata a história do filme Verdes Anos (1984), dirigido por Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil, uma das produções mais marcantes da história do cinema gaúcho. Após a sessão de autógrafos, será realizada uma exibição do filme, em 35mm, na sessão das 19h, com entrada franca.

Inspirado em um conto do escritor Luiz Fernando Emediato, o filme Verdes Anos acompanha as peripécias de um grupo de jovens que vive em uma pequena cidade do interior do Rio Grande do Sul no auge da ditadura militar. Rodado em 35mm, Verdes Anosassinalou o momento de profissionalização da dupla de diretores, egressos do movimento Super-8, transformando-se em objeto de culto para toda uma geração.

O livro Verdes Anos – Memórias de um Filme e de uma Geração inaugura a linha de publicações da Cinemateca Capitólio (instituição mantida pela Secretaria da Cultura de Porto Alegre dedicada justamente a preservar e difundir a memória do cinema gaúcho) e é fruto de uma ampla pesquisa empreendida pela historiadora Alice Dubina Trusz. Ao longo de um ano, Alice realizou dezenas de entrevistas com os profissionais envolvidos na produção do filme e mergulhou em arquivos para vasculhar os jornais da época, a fim de resgatar os bastidores da realização de Verdes Anos e o impacto provocado por seu lançamento, em maio de 1984, no Festival de Cinema de Gramado. A edição inclui ainda o conto original de Luiz Fernando Emediato que deu origem ao roteiro do filme e um caderno com fotos de cena e bastidores das filmagens. O texto de apresentação é assinado pela jornalista e crítica de cinema Maria do Rosário Caetano, uma das maiores entusiastas do filme dirigido por Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil.


Com projeto gráfico assinado pelo premiado artista Flávio Wild, o livro tem 360 páginas e será vendido pelo preço de R$ 49,00.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Grandes Obras Francesas




A partir de 28 de junho, a Cinemateca Capitólio apresenta a mostra Grandes Obras Francesas, com a exibição de filmes de realizadores de diferentes gerações da cinematografia da França, como Jean RenoirJulien Duvivier, Robert BressonAlain Resnais,Chris MarkerJacques Doillon Abdellatif KechicheRealização da Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia de Porto Alegre em parceria com a Embaixada da França, a Cinemateca da Embaixada da França no Brasil e o Institut Françaisa mostra segue em cartaz até o final de julho.

Cinemateca Capitólio é um equipamento da Secretaria da Cultura de Porto Alegre. O projeto de restauração e de ocupação daCinemateca Capitólio foi patrocinado pela PetrobrasBanco Nacional deDesenvolvimento Econômico e Social – BNDES eMinistério da Cultura. O projeto também contou com recursos da Prefeitura de Porto Alegre, proprietária do prédio, e realização daFundação CinemaRS – FUNDACINE.

GRANDES OBRAS FRANCESAS

Pinga Fogo
(Poil de carotte, França 1932, 80).
De Julien Duvivier, com Catherine Fonteney, Christiane Dor Gauthier, Colette Segall, Harry Baur, Louis Gauthier, Robert Lynen.

François Lepic tem 12 anos, cabelos ruivos e é cheio de sardas. Por isto o chamam de ruço. Caçula de uma mãe tirânica que reserva seu carinho ao filho mais velho, Félix, sonso e preguiçoso. O pai é indiferente, mais preocupado com as próximas eleições municipais. Desesperado, François, o ruço, tenta o suicídio várias vezes. Um dia, o pai prevenido a tempo, consegue chegar e salvar a infeliz criança. Pela primeira vez, o pai vai conversar com o filho. Dali em diante, o ruço terá um defensor contra a mãe.

As Damas do Bois de Boulogne
(Les Dames du bois de Boulogne, França 1945, 90 minutos)
De Robert Bresson, com Jean Marchat, Maria Casares, Paul Bernard

Para se vingar de seu amante que a abandonara, uma mulher do mundo arma-lhe um casamento com uma jovem de bordel, com a cumplicidade de sua mãe. Realizado no duro inverno que se seguiu à liberação de Paris, este filme, na época mal recebido, é hoje uma obra-prima moderníssima do cinema.


French Can Can
(French Cancan, França 1955, 112 minutos).
De Jean Renoir, com Françoise Arnoul, Jean Gabin, Michel Piccoli
Danglard é o diretor de uma casa de espetáculos em Montmartre: o Paravent Chinois. Sua amante, uma atriz chamada de Belle Abbesse, é a estrela do lugar. Para atrair uma clientela burguesa, ele decide relançar uma dança fora de moda, o cancan, e construir um novo estabelecimento: o Moulin Rouge. E lá, graças aos sentimentos do príncipe Alexandre, a jovem lavadeira Nini se tornará uma nova estrela.


O Batedor de Carteiras
Pickpocket, França, 1959, 70 minutos).
De Robert Bresson, com Jean Pelegri, Martin Lassale, Pierre Etaix, Pierre Lemarie.
Michel, um jovem que começa a bater carteiras por prazer e pela emoção do roubo, acaba fazendo disso uma compulsão. Ele é preso, percebe o choque que isso causa em sua mãe e em seus amigos e reflete sobre seus atos. Porém, depois de solto, ele se junta a um ladrão veterano e volta ao crime. Sua consciência pesa, bem como a memória de sua mãe. Também a presença de Jeanne, uma jovem por quem se apaixona, lhe faz pensar em deixar o crime, o que acontece de forma irônica. Bresson revela o cotidiano e as fixações de um jovem batedor de carteiras que encontra nesta atividade criminosa uma verdadeira forma de expressão. A frieza do tratamento, o rigor e a economia dos efeitos psicológicos faz deste filme um grande clássico da escola Bresson. Inspirado em Crime e Castigo, de Dostoievski.

Curtas de Alain Resnais

Guernica
(França 1950, 13 minutos). De Alain Resnais.
O bombardeamento da cidade de Guernica pela aviação nazista, em favor de Franco, é evocado através do afresco de Picasso e de outras de suas obras.

As Estátuas Também Morrem
Les Statues meurent aussi, França 1953, 29 minutos)
De Alain Resnais, Chris Marker
Um documentário sobre a arte negra torna-se um panfleto anti-colonialista e anti-racista. Neste potente poema, ritmado pelas formas das estátuas africanas e pelo texto de Chris Marker, expõe-se a opressão e a destruição de uma arte e de um povo por outro povo.

Noite e Neblina
Nuit et Brouillard, França 1955, 32 minutos).
De Alain Resnais.
Um dos mais importantes documentários da história do cinema mundial. Realizado em 1955, a partir de um convite feito ao cineasta Alain Resnais pelo Comitê da História da Segunda Guerra Mundial, o filme tinha como objetivo comemorar o segundo aniversário da libertação dos campos de concentração. Mas o impacto das imagens de Noite e Neblina, que ainda hoje assombram a humanidade, e do texto do escritor Jean Cayrol, um ex-prisioneiro do campo de Orianemburgo, suplantaram a sua intenção de memorial dos desaparecidos e transformaram-se num "dispositivo de alerta" contra o nazismo e todas as formas de extermínio. Mesclando imagens coloridas dos campos abandonados e filmes de arquivos, Alain Resnais dá-nos, segundo François Truffaut, "uma lição de história, inegavelmente cruel, mas merecida".


O Casamento a Três
(Le Mariage à trois, França, 2009, 100 minutos)
De Jacques Doillon. Com Louis Garrel, Julie Depardieu, Pascal Greggory. Um dramaturgo recebe em sua casa de campo os protagonistas de sua nova peça. Mas a presença da ex-mulher, do novo amante e de uma jovem assistente tornará o dia particularmente tumultuado, misturando criação e questões sentimentais.

Little Senegal
(Alemanha, Argélia, França 2000, 98 minutos). 
De Rachid Bouchareb. Com Karim Koussein Traore, Roschdy Zem, Sharon Hope, Sotigui Kouyate. 

Apaixonado pela história de seu povo, Alloune que vive na África decide visitar as Américas à procura dos descendentes de seus ancestrais, deportados como escravos, dois séculos atrás. Das plantações do Sul à Little Senegal, um bairro africano do Harlem, Alloune acaba encontrando uma prima distante, Ida, que ignora tudo de seu passado. Guiado pelo desejo de reunir sua família além dos séculos e fronteiras, e levado por seu envolvimento com Ida, ele encontra seu sobrinho Hassan, motorista de taxi clandestino, e sua noiva Eileen, grávida e esquiva; encontra também Karim, disposto a tudo com Amalris para obter sua green card... No filme, aparecem enfim todas as contradições entre a América dos Negros e a África de seus antepassados.




GRADE DE HORÁRIOS



28 de junho (terça)
20h – French Can Can

29 de junho (quarta)
16h – As Damas do Bois de Boulogne
18h – O Casamento a Três
20h – Curtas Alain Resnais

30 de junho (quinta)
18h – Virada Sustentável – Aliança Francesa

1º de julho (sexta)
16h – Curtas Alain Resnais
18h – As Damas do Bois de Boulogne
20h – Pinga Fogo

2 de julho (sábado)
16h – O Batedor de Carteiras
18h – O Casamento a Três
20h – A Esquiva

3 de julho (domingo)
17h – Amigomio + bate-papo entre Jeanine Meerapfel e Ana Luiza Azevedo

5 a 8 de julho - FRAPA


9 de julho (sábado)
16h – As Damas do Bois du Bologne
18h – O Batedor de Carteiras
20h – French Can Can

10 de julho (domingo)
16h – Pinga Fogo
18h – O Casamento a Três
20h – Little Senegal

12 de julho (terça)
16h – Little Senegal
18h – O Casamento a Três
20h – As Damas do Bois du Bologne

13 de julho (quarta)
16h – O Casamento a Três
18h – Little Senegal
20h – Pinga Fogo

14 de julho (quinta)
16h – Little Senegal
18h – O Casamento a Três
20h - O Batedor de Carteiras
15 de julho (sexta)
16h – O Casamento a Três
18h – Little Senegal
20h – O Batedor de Carteiras

16 de julho (sábado)
16h – Little Senegal
18h – O Casamento a Três
20h – French Can Can

17 de julho (domingo)
16h – O Casamento a Três
18h – Little Senegal
20h – O Batedor de Carteiras

26 de julho (terça)
16h - Little Senegal
18h – Ai Weiwei: Sem Perdão
20h – O Batedor de Carteiras

27 de julho (quarta)
16h – O Casamento a Três
18h – Ai Weiwei: Sem Perdão
20h – As Damas do Bois de Boulogne

28 de julho (quinta)
16h - Little Senegal
18h – Ai Weiwei: Sem Perdão
20h – French Can Can

29 de julho (sexta)
16h – O Casamento a Três
18h – Ai Weiwei: Sem Perdão
20h – Pinga Fogo

30 de julho (sábado)
16h – French Can Can
18h – Ai Weiwei: Sem Perdão
20h – As Damas do Bois de Boulogne

31 de julho (domingo)
16h – Pinga Fogo
18h – Ai Weiwei: Sem Perdão
20h – O Batedor de Carteiras


domingo, 17 de julho de 2016

Ai Weiwei: Sem Perdão em cartaz



A partir de terça-feira, 19 de julho, entra em cartaz na Cinemateca Capitólio o documentário Ai Weiwei: Sem Perdão, dirigido por Alison Klayman, que acompanha a trajetória política e artística do chinês Ai Weiwei, um dos mais renomados artistas contemporâneos. A mostra Grandes Obras Francesas, em parceria com a Embaixada da França, a Cinemateca da Embaixada da França no Brasil e o Institut Français, segue em exibição.

A Cinemateca Capitólio é um equipamento da Secretaria da Cultura de Porto Alegre. O projeto de restauração e de ocupação da Cinemateca Capitólio foi patrocinado pela Petrobras, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES eMinistério da Cultura. O projeto também contou com recursos da Prefeitura de Porto Alegre, proprietária do prédio, e realização daFundação CinemaRS – FUNDACINE.

AI WEIWEI: SEM PERDÃO

(Ai Weiwei: Never Sorry, 2013, Estados Unidos, 90 minutos)
Direção: Alison Klayman
Elenco: Ai Weiwei, Chen Danqing, Ying Gao
Distribuição: Bretz Filmes

Ai Weiwei é um artista contemporâneo, que combina em seu trabalho as novas tecnologias e as mensagens políticas engajadas. Preso pelas autoridades chinesas em 3 de abril de 2011, mas liberado dia 22 de junho, ele ainda está proibido de deixar o território nacional. Este documentário acompanha a trajetória política e artística deste símbolo da liberdade de expressão na China.

GRADE DE HORÁRIOS
19 a 24 de julho de 2016

19 de julho (terça)
16h – Little Senegal
18h – O Casamento a Três
20h – Ai Weiwei: Sem Perdão

20 de julho (quarta)
16h – As Damas do Bois de Boulogne
18h – O Batedor de Carteiras
20h – Ai Weiwei: Sem Perdão

21 de julho (quinta)
16h – Pinga Fogo
18h – French Can Can
20h – Ai Weiwei: Sem Perdão

22 de julho (sexta)
16h – Little Senegal
18h – O Casamento a Três
20h – Ai Weiwei: Sem Perdão

23 de julho (sábado)
16h – Pinga Fogo
18h – French Can Can
20h – Ai Weiwei: Sem Perdão

24 de julho (domingo)
16h – As Damas do Bois de Boulogne
18h – O Batedor de Carteiras
20h – Ai Weiwei: Sem Perdão

26 a 31 de julho de 2016

26 de julho (terça)
16h - Little Senegal
18h – Ai Weiwei: Sem Perdão
20h – O Batedor de Carteiras

27 de julho (quarta)
16h – O Casamento a Três
18h – Ai Weiwei: Sem Perdão
20h – As Damas do Bois de Boulogne

28 de julho (quinta)
16h - Little Senegal
18h – Ai Weiwei: Sem Perdão
20h – French Can Can

29 de julho (sexta)
16h – O Casamento a Três
18h – Ai Weiwei: Sem Perdão
20h – Pinga Fogo

30 de julho (sábado)
16h – French Can Can
18h – Ai Weiwei: Sem Perdão
20h – As Damas do Bois de Boulogne

31 de julho (domingo)
16h – Pinga Fogo
18h – Ai Weiwei: Sem Perdão

20h – O Batedor de Carteiras