Eventos

5° Semana do Patrimônio

A Diretoria de Patrimônio e Memória e seus equipamentos convidam para os eventos da Semana do Patrimônio de 2021 em que comemoraremos os 40 anos de criação da EPAHC – Equipe do Patrimônio Histórico e Cultural. Desde 1981, a EPAHC atua na proteção, preservação e gestão do patrimônio edificado de Porto Alegre.

Neste ano teremos a retomada gradual dos eventos presenciais com dois Viva Porto Alegre a Pé, atendendo aos protocolos sanitários de prevenção ao covid. Teremos também um vídeo e um Bate-papo, marcando a história e trajetória da EPAHC e uma Conversa com a professora Celia Ferraz de Souza, emérita da Ufrgs, sobre a história de nossa cidade.

Além disso, será exibido na Cinemateca Capitólio o filme A Casa Elétrica sobre a primeira fábrica de gramofones do Brasil e discos da América Latina e o curta-metragem Memória. Haverá ainda duas Visitas ao Arquivo Histórico e um Webnário sobre patrimonialização de acervos.

Comemora-se o Dia do Patrimônio, Nacional e Estadual, no dia 17 de agosto. A data é alusiva ao dia do nascimento de Rodrigo Melo Franco de Andrade (1898-1969), patrono do patrimônio cultural brasileiro.

Confira a programação em anexo ou nos links:

https://ahpoa.blogspot.com/

https://www.facebook.com/arquivohistoricopoa/

https://www.facebook.com/secretariadaculturapoa

Equipe DPM









No escurinho do cinema: memória e sociabilidade em Porto Alegre



“No escurinho do cinema: memória e sociabilidade em Porto Alegre” é o tema da 10ª exposição curricular do Curso de Museologia da UFRGS que, pela primeira vez, será realizada em ambiente virtual: http://escurinhodocinema.com.br/. A abertura acontecerá às 17h de quinta-feira, dia 8 de abril, e poderá ser assistida pelo canal youtube.com/museologiaufrgs. A mostra indo até 8 de maio.

Pensada para acontecer fisicamente no Museu da UFRGS no primeiro semestre de 2020, laboratório de prática de exposições do curso desde 2015, teve seu formato e execução alterados em virtude da pandemia. Mesmo com todas as adaptações necessárias para sua realização em ambiente virtual, o propósito curatorial da exposição se mantém, visando provocar e suscitar reflexões a partir da inserção do cinema como significativo espaço de sociabilidade e de memórias na cidade de Porto Alegre.

A exposição contará com quatro salas e o fio condutor será a construção das memórias e das relações sociais dos porto-alegrenses sob a perspectiva do circuito cultural de cinema na cidade. Apresentará as glamourosas décadas de 1920, 1930, 1940 e 1950 com seus códigos de conduta, o final da década de 1950 e os conturbados anos 60 e 70, avançando para a década de 1980 e suas mudanças políticas, sociais e culturais. Finalmente, chegará às novas tecnologias inseridas no cinema desde a década de 1990, provocando, a exemplo da presença da internet, transformações que influenciam diretamente a contemporaneidade e suas relações com as salas de cinema.

A exposição foi elaborada a partir da curadoria coletiva de 13 estudantes matriculados na disciplina Prática em Exposições Museológicas (BIB03217), sob a orientação das professoras Vanessa Aquino e Ana Rodrigues. O grupo afirma que “o enfoque proposto é relevante, pois a contemporaneidade prova que, mesmo no decorrer dos anos, com novas tecnologias surgindo como possíveis concorrentes, tais como as projeções em streaming ao alcance das mãos, 70% da população porto-alegrense segue consumindo esse tipo entretenimento, segundo pesquisa realizada em 2018 pela Datafolha”.


O Festival Escolar de Cinema, ação do Programa de Alfabetização Audiovisual que em 2021 chega à 12ª edição, está de volta!

Num momento em que escolas, professores e estudantes passam por dias difíceis e incertos, o Programa de Alfabetização Audiovisual aposta em ações de fortalecimento de vínculos e de apoio ao trabalho desenvolvido até aqui. Serão 5 programas de curta-metragens divididos em eixos temáticos, acompanhados das “Primeiras Conversas”, em que equipe do PAA, professores e cineastas comentam os filmes e buscam o diálogo entre o cinema, o universo escolar e as temáticas abordadas.

Toda a programação é online, gratuita e certificada pela UFRGS.

https://alfabetizacaoaudiovisual.poa.br

Acompanhe as novidades nas redes sociais do Programa de Alfabetização Audiovisual

Mais informações: alfabetizacaoaudiovisual@gmail.com





Cinematecas e o risco do apagão da memória do audiovisual


No dia 25/08, terça-feira, às 20h, teremos a primeira live da AAMICA. Contando com a participação de Carlos Roberto de Souza, presidente da Associação Brasileira de Preservação Audiovisual/ABPA, e Marcus Mello, pesquisador e crítico de cinema, funcionário da Cinemateca Capitólio. A conversa terá a mediação de Luiz Antonio T. Grassi, presidente da AAMICA.

A Transmissão acontecerá nas páginas do Facebook da Associação dos Amigos da Cinemateca CapitólioRede Soberania e jornal Brasil de Fato RS. Também no canal do Youtube da Rede Soberania.


Para assistir online:


AAMICA

https://www.facebook.com/aamica.capitolio


Rede Soberania

https://www.facebook.com/redesoberania/

https://www.youtube.com/redesoberania


Brasil de Fato RS

https://www.facebook.com/brasildefators/

 

#livedaAAMICA
#RedeSoberania
#BrasildeFatoRS





Curso Agnès Varda




Apresentação

A cineasta belga Agnès Varda (1928-2019) foi uma das poucas mulheres diretoras do período de revolução sociocultural do pós-guerra, nas décadas de 50 e 60. Precursora, o seu primeiro longa-metragem "La Pointe-Courte" (1955) antecipou as características do movimento artístico que explodiu na frança e repercutiu no mundo inteiro, os chamados "Novos Cinemas". Varda pertencia ao grupo da "margem esquerda" da Nouvelle Vague, junto dos realizadores Alain Resnais, Chris Marker, Jacques Demy e Henri Colpi, que se caracterizava por seu ativismo político, enquanto a "margem direita", da qual faziam parte François Truffaut, Jean Luc-Godard, Jacques Rivette, Claude Chabrol e Eric Rohmer, era regida pela cinefilia e pela atividade crítica na Cahieurs du Cinéma. Em comum, os dois grupos tinham André Bazin, teórico criador da Cahieurs, que havia trabalhado com Chris Marker na Travail et Culture - associação de militância cultural parisiense fundada no pós-guerra - e a recusa pelo "cinema de qualidade francês", pautado por adaptações literárias de grandes clássicos e que pouco se relacionava aos dramas e anseios da juventude francesa.


Os ecos dessa ruptura cinematográfica proposta pela Nouvelle Vague prolongam-se ao longo de toda a obra de Agnès Varda, que foi a única mulher a participar do movimento. Em seus filmes, a cineasta transita entre o pessoal e o político, o público e o privado, o documentário e a ficção, tecendo narrativas singulares baseadas na troca entre quem filma e àqueles que são filmados. Além disso, diferente da maior parte dos realizadores do período, não é o cinema o principal motor de suas escolhas estéticas, mas a pintura, a fotografia, a literatura, etc. Portanto, é a partir desse cinema impuro (como defendia Bazin), que bebe tanto do próprio cinema quanto das outras artes, tanto em si quanto no outro, que Varda constrói a sua cinescrita, um cinema autoral em que o estilo está intrinsecamente ligado à autonomia e a liberdade de escolhas.


"A mise en scène não é mais um meio de ilustrar ou de apresentar uma cena, mas uma verdadeira escritura. O autor escreve com a câmera como o escritor escreve com a caneta."
(Alexandre Astruc, em seu texto "Nascimento de uma nova vanguarda: a caméra-stylo", de 1948)

Ao longo de seus setenta anos de carreira, Agnès Varda produziu mais de cinquenta filmes entre documentários, ficções, musicais e filmes ensaio, além de possuir uma carreira intensa nas artes visuais.



Objetivos

O Curso Agnès Varda: Pioneira da Nouvelle Vague, ministrado por Daniela Strack, vai analisar os ecos da Nouvelle Vague na construção do cinema autoral de Agnès Varda, desmembrando as características essenciais da sua "cinescrita". Para tanto, será analisado e estudado o contexto histórico e as mudanças socais dos anos 50 e 60 que repercutiram no movimento; o engajamento político de Varda e o seu olhar para o "outro" e a influência das outras artes (pintura, fotografia e literatura) na construção de seus filmes.


Conteúdos

Aula 1
Desvendando a cinescrita de Agnès


- À esquerda da Nouvelle Vague: La Pointe-Courte (1954); A Ópera-Mouffe (1955) e Cléo das 5 às 7 (1962)
- Fotografia e composição de quadro: Saudações, Cubanos! (1964), Une Minute Pour Une Image (1983)
- Engajamento político: Os Panteras Negras (1968), Resposta das Mulheres: Nosso Corpo, Nosso Sexo (1975) e Uma Canta, a Outra Não (1977)

- Pintura e Retrato: Jane B. por Agnès V. (1988)


Aula 2
A cineasta apaixonada pelo "outro" 


- O amor por Jacques Demy: Jacquot de Nantes (1991), L'univers de Jacques Demy (1995)
- Além do mediterrâneo: Tio Yanco (1967) e O Amor dos Leões (1969), Amor e Prazer no Irã (1976)
- Catadora de imagens: Os Catadores e Eu (2000), Les Glaneurs et la Glaneuse... Deux Ans Après (2002), Visages, Villages (2017)
- Uma escrita de si: Daguerréotypes (1976), As Praias de Agnès (2008), Varda por Agnès (2019)


Ministrante: Daniela Strack

Mestranda em Comunicação pela UFRGS e graduada em Produção Audiovisual pela PUCRS (2014). Trabalha como Assistente de Direção no mercado cinematográfico desde 2012, com destaque para os longas-metragens Tinta Bruta (Filipe Matzembacher e Márcio Reolon, 2018) vencedor do Teddy Award de Melhor Longa-metragem e do CICAE Art Cinema Award (prêmio da Confederação Internacional de Cinemas de Arte) no 68º Festival Internacional de Cinema de Berlim, além de Melhor Filme no Festival do Rio (2018) e Raia 4 (Emiliano Cunha, 2019) vencedor dos prêmios de Melhor Longa-metragem gaúcho, Melhor Fotografia e Melhor Longa-metragem do Júri da Crítica no 47º Festival de Cinema de Gramado. É membro-fundadora do Cineclube Academia das Musas - com foco no estudo de produções dirigidas por mulheres - e editora da revista digital produzida anualmente pelo grupo. É membro da ACCIRS (Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul) e atual presidente da APTC-RS (Associação Profissional de Técnicos Cinematográficos do Rio Grande do Sul).



Curso
Agnès Varda: Pioneira da Nouvelle Vague
de Daniela Strack

Datas
14 e 15 de Março (sábado e domingo)

Horário
14h às 17h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio / Sala Décio Andriotti
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - 3º andar - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Material
Apostila (PDF) + Certificado de Participação + Caneta
Investimento
R$ 100,00

Formas de pagamento
Cartão de Crédito (em até 2x)
Depósito / Transferência bancária
PicPay


***
Promoção: R$ 90,00
(* Valor promocional esgotado!)

Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714

Realização
Cine UM Produtora Cultural

Apoio
Cinemateca Capitólio


Curso de Férias: Cinema do EU

Mais informações: http://cinemacineum.blogspot.com.br/









de Rafael Valles


Apresentação

Entender o contexto sócio-histórico em que vivemos atualmente passa por analisar como o Eu é concebido pelas narrativas de cunho autobiográfico. É nesse sentido que se torna cada vez mais desafiante pensar o excesso de relatos íntimos, o sentido relativo que assume a relação entre o público e o privado e o quanto o Eu condiciona-se por um sentido performático que embaralha a relação entre autor, narrador e personagem.


Muito antes do "fascínio suscitado pelo exibicionismo" (Sibilia, 2008, p. 263) mostrado hoje nas redes sociais, o cinema procurou pensar a questão do Eu através de autores e obras que buscaram no autorretrato, a criação de uma concepção poética. O Eu no audiovisual evidencia um ser plural, ao transitar desde a prática de registros caseiros, passando pela questão do amateur, assim como a criação de dispositivos que elaboram um processo de busca do autor sobre a sua própria trajetória e/ou de sua família. O cinema feito em primeira pessoas traz uma outra perspectiva para pensar o Eu, problematizando a forma como concebemos a representação cinematográfica.


Através de aulas expositivas, esse curso pretende mostrar como o entendimento sobre as narrativas de cunho autobiográfico também passam por conceber como o/a realizador(a) procura compreender a si próprio frente a sua condição sócio-histórica e a relação que estabelece com a linguagem cinematográfica.


Objetivos

O Curso CINEMA DO EU - FILMES EM PRIMEIRA PESSOA, de Rafael Valles, vai explorar obras e autores que são importantes para um entendimento sobre a questão do Eu no cinema/audiovisual. A proposta é analisar de que formas os autorretratos proporcionam uma outra visão sobre temas como identidade, memória e história. O curso buscará uma reflexão sobre como os suportes técnicos e a criação de dispositivos são fundamentais na construção narrativa das obras realizadas em primeira pessoa.

Conteúdos

Aula 1

- Autorretrato, autobiografia, autoficção: delimitações dos conceitos;
- Stan Brakhage: entre registros caseiros e cinema amateur;
- O filme-diário: Jonas Mekas, David Perlov;
- A construção do Eu na obra de Chantal Akerman e Boris Lehman.


Aula 2

- O vídeo, a performance e o autorretrato;
- A imagem que falta e a pós-memória: a relação identidade, memória e história;
- Filmes de busca: o dispositivo de criação;
- A construição do Eu em filmes de Robert Kramer, Albertina Carri, Rithy Panh, Joaquim Pinto, Petra Costa.

Ministrante: Rafael Valles

Docente, pesquisador, documentarista. Doutor em Comunicação Social pela PUCRS (2018). Realizou Doutorado Sanduíche (Bolsa PDSE - CAPES) na Facultad de Humanidades, Comunicación y Documentación, na Universidad Carlos III de Madrid (Espanha - 2017). Mestre em Cinema Documentário pela Fundación Universidad del Cine (FUC / Buenos Aires - 2011). Atualmente é professor nos cursos de Cinema / Audiovisual e Animação, na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Autor de artigos acadêmicos relacionados aos estudos sobre o audiovisual, publicados em revistas como Devires (UFMG), Contracampo (UFF), Galáxia (PUCSP), E-Compós (Compós). Autor do Livro "Fotogramas de la memoria - Encuentros con José Martínes Suárez" ((Argentina, INCAA - ENERC, 2ed., 2018). Já realizou os cursos "O Que é Documentário?" (2013, 2014 e 2015), "Laboratório de Produção - Documentário" (2013) e "Filme-Ensaio: A Experiência do Cinema" (2016 e 2017).


Curso de Férias
Cinema do Eu:
Filmes em primeira pessoa


de Rafael Valles

Datas
15 e 16 de Fevereiro (sábado e domingo)

Horário
14h às 17h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio Petrobras / Sala Décio Andriotti
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - 3º andar - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
R$ 90,00 (Cartão de crédito)



* PROMOÇÃO COMBO
ATENÇÃO: Válido apenas para pagamento por depósito / transferência
a) 1 Curso de Férias: R$ 80,00
b) 2 Cursos de Férias: R$ 70,00 (p/curso)
c) 3 Cursos de Férias: R$ 60,00 (p/curso)
d) 4 Cursos de Férias: R$ 50,00 (p/curso)


Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714

Realização
Cine UM Produtora Cultural

Apoio
Cinemateca Capitólio Petrobras





Curso de Férias - A Arquitetura do Cinema


de Paulo Leônidas

Apresentação

Cinema e Arquitetura são formas artísticas e práticas espaciais que constroem o espaço. Ao analisar o desenvolvimento espacial de uma determinada obra do cinema, inevitavelmente esbarra-se na relação tempo-espaço e na percepção arquitetônica e/ou urbanística da cenografia.



Acompanhando a história do seu desenvolvimento, vemos que o cinema, enquanto meio de produção do espaço, sempre definiu a si mesmo tanto como uma prática arquitetônica, quanto como uma prática urbana, constantemente reinventando o espaço.

Paralelamente aos aspectos físico-espaciais de um filme, entram em cena também dois outros elementos artísticos fundamentais e definidores da "visão de mundo" proposta pelos realizadores. Além dos espaços e da arquitetura em si, existem ainda os objetos de cena (e suas funções) e as cores (e seus significados), definidos pelas escolhas da cenografia e da direção de arte. Todo este tecido de elementos estáticos, sempre - ou tanto quanto possível - são variáveis definidoras do resultado final do que chamamos de "a cara de um filme".



Objetivos

O curso A Arquitetura do Cinema, ministrado por Paulo Leônidas, se propõe a analisar o cinema e a sua arquitetura através das suas formas básicas de expressão do espaço. As aulas abordarão estudos minuciosos de muitas obras cinematográficas importantes através de desenhos de filmagens, plantas baixas, cortes e perspectivas da arquitetura destes filmes, visando a qualificação de profissionais e interessados em geral nesta área do conhecimento.


Público alvo

Esta atividade é aberta a todos os públicos. Não há nenhum pré-requisito de formação e/ou atuação profissional.



Conteúdos

Aula 1

Introdução teórica
Abordagem da relação entre Cinema e Arquitetura.

Diálogo através do espaço real

Um cinema sem cenários. Sombras e perspectivas. Movimentos de câmera e enquadramentos. A realidade estilizada. O cinema que manipula a arquitetura


Exemplos estudados no curso

* O Realismo Italiano - Roma, Cidade Aberta (Roberto Rossellini, 1945) / Ladrões de Bicicletas (Vittorio De Sica, 1948)

* A Nouvelle Vague de Godard - O Desprezo (Jean-Luc Godard, 1963)

* O Cinema Novo - Deus e o Diabo na Terra do Sol (Glauber Rocha, 1964)

* Le Corbusier (arquiteto) - O Homem ao Lado (Gaston Duprat e Mariano Cohn, 2011)

* Museu Gugenheim - Trama Internacional (Tom Tykwer, 2000)


Aula 2



O diálogo através do cenário


A construção de cenários. Estúdios fechados. Iluminação e condições climáticas. Locações e ambientes reais.



Exemplos estudados no curso

* O Expressionismo Alemão - O Gabinete do Dr. Caligari (Robert Wiene, 1920)

* A maestria de Hitchcock - Janela Indiscreta (Alfred Hitchcock, 1954)

* A paisagem urbana de Tati - Playtime - Tempo de Diversão (Jacques Tati, 1967)

* A herança do Dogma - Dogville (Lars Von Triers, 2003)


O diálogo através da visão distópica

O cinema pós-moderno da era pós-industrial. A visão de futuro das cidade. As interferências da arquitetura no cinema. A sociedade cibernética e seus estilos arquitetônicos. A cidade opressora. A cidade onipresente.



Exemplos estudados no curso

* A invenção - Metrópolis (Fritz Lang, 1927)

* O sentimento futurista - Blade Runner - O Caçador de Andróides (Ridley Scott, 1982)

* Um mundo à parte - Star Wars (George Lucas, 1977)

* Um futuro próximo - Gattaca - A Experiência Genética (Andrew Niccol, 1997)

* Futuro do pretérito - O Quinto Elemento (Jean-Luc Besson, 1997)



Ministrante: Paulo Leônidas

Graduado em Arquitetura (UFRGS). Pós-graduado em Arquitetura (PROPAR / UFRGS / Architectural Association School of Architecture - Londres). Mestrado em Arquitetura (PROPAR / UFRGS). Professor visitante na Escola de Arquitetura / Universidade de Varsóvia (Polônia) e na Architectural Association School of Architecture - Londres.
Conferencista, cenógrafo, cineasta, escritor e roteirista de cinema e séries de TV. Lançou os livros "Romeu e Julieta 1844" (romance, 2015) e "DezMiolados" (coletânea de autores, 2019). É autor de inúmeros artigos e textos  acadêmicos.


Curso de Férias
A Arquitetura do Cinema
de Paulo Leônidas

Datas
08 e 09 de Fevereiro (sábado e domingo)

Horário
14h às 17h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio Petrobras / Sala Décio Andriotti
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - 3º andar - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
R$ 90,00 (Cartão de crédito)




* PROMOÇÃO COMBO
ATENÇÃO: Válido apenas para pagamento por depósito / transferência
a) 1 Curso de Férias: R$ 80,00
b) 2 Cursos de Férias: R$ 70,00 (p/curso)
c) 3 Cursos de Férias: R$ 60,00 (p/curso)
d) 4 Cursos de Férias: R$ 50,00 (p/curso)


Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714

Realização
Cine UM Produtora Cultural

Apoio
Cinemateca Capitólio Petrobras




Curso de Férias - A Crítica de Cinema Hoje

Mais informações: http://cinemacineum.blogspot.com.br/



de Daniel Feix


Apresentação

Historicamente, a crítica de cinema se consolidou em duas instâncias: o jornalismo e a pesquisa acadêmica. As naturezas convergentes desses dois polos permitem pensá-la como algo único, mas sem deixar de lado suas particularidades.


No ambiente contemporâneo, em que o jornalismo passa por reformulações de discursos e práticas, em grande parte motivados pela mudança de suportes e mídias, essas particularidades parecem se acentuar. Contudo, paradoxalmente, surgem novos pontos de convergência: o crescimento exponencial da produção provoca uma necessidade de seleção prévia de filmes, tendências e movimentos escolhidos para serem objetos da crítica, o que resulta em olhares de perspectiva semelhantes, necessariamente distanciados, seja na crítica de imprensa ou na academia.

Além disso, as reconfigurações das noções de autoria, na contemporaneidade (com as cooperativas de produção, as colaborações e coproduções, além da facilidade tecnológica que permite a criação solitária mesmo na mais coletiva das artes), modificam a maneira como olhamos para os filmes — para refletir sobre eles no dia a dia (em blogs, revistas, redes sociais, vídeos ou jornais) e, também, em estudos mais aprofundados (de caráter científico).


Neste curso, vamos lembrar brevemente características históricas da crítica em ambas as instâncias para, depois, pensar de maneira mais aprofundada sobre essa convergência contemporânea. Nossa base serão as propostas de análise fílmica como metodologia conforme elaborada por autores como Aumont e Marie. Ao mesmo tempo, vamos refletir sobre a crítica a partir da dinâmica dos encontros que, segundo Migliorin, reconfiguram as noções de autoria nos filmes — poderiam, do mesmo modo, reconfigurar a própria reflexão sobre os filmes?


Objetivos

O Curso A Crítica de Cinema Hoje, ministrado por Daniel Feix, a partir da análise de trechos de artigos publicados, pretende observar como a crítica se estrutura na contemporaneidade, tendo como referenciais, ainda, os estudos do norte-americano David Bordwell (teórico e historiador do cinema) e o pensamento do crítico francês Jean-Michel Frodon. Em sua recente passagem por Porto Alegre, no seminário “O Estado da Crítica” (realizado pela ACCIRS e Unisinos) Frondon defendeu que o texto crítico possui um estatuto próprio, cuja potência advém da sua própria forma.


Conteúdos

Aula 1
Breve história da crítica.
A pesquisa acadêmica e o jornalismo.
Os gêneros do texto.
A análise fílmica: questões teóricas.
A anatomia da interpretação.
A estrutura do texto.

Aula 2
A crítica hoje: o suporte e a linguagem.
Tendências, movimentos e questões de autoria na contemporaneidade.
Pensar a imagem hoje.

Pensar o texto no ambiente contemporâneo.


Ministrante: Daniel Feix

Jornalista e crítico de cinema. Graduado pela PUCRS (2000) com Mestrado em 2018, onde defendeu a tese "Da entrevista à observação da ação: A tendência realista fabular no cinema brasileiro pós-2010". Atua em veículos de imprensa de Porto Alegre. Foi editor da revista de cultura “Aplauso” e atualmente é editor e crítico no jornal Zero Hora. Tem artigos publicados em livros como Bernardet 80 (Paco Editorial), Os 100 Melhores Filmes Brasileiros (Letramento) e Os Filmes que Sonhamos (Lume). Presidente da Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (ACCIRS) e integrante da Associação de Críticos de Cinema (ABRACCINE). Lançou em 2019 a biografia "Teixeirinha - Coração do Brasil" (Diadorim Editora). Ministrou o curso “Cinema Independente Brasileiro” pela Cine UM (2017).




Curso de Férias
A Crítica de Cinema Hoje
de Daniel Feix

Datas
25 e 26 de Janeiro (sábado e domingo)

Horário
14h às 17h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
R$ 90,00 (Cartão de crédito)

* PROMOÇÃO COMBO
ATENÇÃO: Válido apenas para pagamento por depósito / transferência
a) 1 Curso de Férias: R$ 80,00
b) 2 Cursos de Férias: R$ 70,00 (p/curso)
c) 3 Cursos de Férias: R$ 60,00 (p/curso)

Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714

Realização
Cine UM Produtora Cultural

Apoio
Cinemateca Capitólio Petrobras




Curso de Férias: Cinema & Pintura




de Milton do Prado


Apresentação

Em mais de um século de existência, a pintura está presente no cinema de várias maneiras. Alguns filmes são sobre pintores; em outros, a pintura tem uma importância fundamental na narrativa; outros, ainda, tem sua imagem baseada em movimentos ou pintores específicos - e alguns, claro, tem todos esses aspectos juntos.


"Os limites da tela não são, como o vocabulário técnico daria por vezes a entender, a moldura da imagem, mas a máscara que só pode desmascarar uma parte da realidade. A moldura polariza o espaço para dentro; tudo o que a tela nos mostra, ao contrário, supostamente se prolonga indefinidamente no universo. A moldura é centrípeta, a tela é centrífuga. Consequentemente, se invertendo o processo pictórico, a tela é inserida na moldura, o espaço do quadro perde sua orientação e seus limites para impor-se à nossa imaginação como indefinido."


                                          (André Bazin - Teórico e Crítico de Cinema)


Objetivos

O curso Cinema & Pintura: Um Encontro Artístico, ministrado por Milton do Prado, tem como objetivo apresentar todas essas tendências e entender, com o uso de exemplos, como o diálogo entre essas duas formas de expressão se deu através do tempo, das tendências estéticas de um e outro campo, assim como das expressões pessoais de alguns realizadores e diretores de fotografia.


Conteúdos

Aula 1

A pintura vai ao cinema

Questões de representação
Imagem parada e em movimento
Primeiras manifestações: irmãos Lumière e Georges Méliès
Vanguardas dos anos 1920: Hans Richter e Man Ray
O documentário de arte: Alain Resnais e Henri-Georges Clouzot
Nouvelle Vague, pop art e colagem: Jean-Luc Godard e Eric Rohmer

A imagem-pintura: Terrence Malick e Wim Wenders


Aula 2

O cinema vai à pintura

Questões de expressão
Ficções múltiplas sobre pintores e pinturas: Raul Ruiz e Orson Welles
Imagens do Inconsciente: Stan Brackhage e Leon Hirszman
A morte do Cinema salvo pela pintura: anos 1980
Processos de criação: Agnès Varda e Jacques Rivette
O caso Van Gogh: o pintor mais cinematográfico da história?

Questões de imersão.

Milton do Prado

Formado em Jornalismo pela UFRGS. Atua como montador de cinema desde 1998. É sócio da Rainer Cine, junto com Fabiano de Souza, que lançou os longas "A Última Estrada da Praia" e "Nós Duas Descendo a Escada". Foi programador da Sala P. F. Gastal (1999) e presidente da Associação dos cineastas do Rio Grande do Sul (APTC / ABD - RS, 2001-2003). É professor e coordenador do curso de Cinema e Realização Audiovisual da Unisinos. Possui mestrado em Estudos de Cinema da Concordia (Montreal / Canadá), com uma dissertação sobre o cineasta Jacques Rivette. É também um dos editores da revista "Teorema - Crítica de Cinema". Já ministrou o curso “Nouvelle Vague: Um Cinema à Francesa” pela Cine UM.

Curso de Férias

CINEMA & PINTURA:
UM ENCONTRO ARTÍSTICO

de Milton do Prado

Datas
11 e 12 de Janeiro (sábado e domingo)

Horário
14h às 17h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio Petrobras
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
R$ 90,00 (Cartão de crédito)


* PROMOÇÃO COMBO
ATENÇÃO: Válido apenas para pagamento por depósito / transferência
a) 1 Curso de Férias: R$ 80,00
b) 2 Cursos de Férias: R$ 70,00 (p/curso)
c) 3 Cursos de Férias: R$ 60,00 (p/curso)
d) 4 Cursos de Férias: R$ 50,00 (p/curso)


Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714

Realização
Cine UM Produtora Cultural

Apoio
Cinemateca Capitólio Petrobras




Curso Akira Kurosawa

Mais informações: http://cinemacineum.blogspot.com.br/



Apresentação

Akira Kurosawa é responsável pela abertura concreta do cinema japonês para o mundo, com seu filme Rashomon de 1950. Foi um dos poucos diretores que esteve presente em diferentes períodos do cinema nipônico, e que ao longo da carreira trouxe uma série de inovações com uma cinematografia diversa. Geralmente lembrado pelos seus filmes de samurais que inspiraram diferentes diretores americanos como Martin Scorsese, George Lucas e Francis Ford Coppola.


Produziu desde filmes críticos à sociedade japonesa de sua época, e até mesmo um filme que trouxe à tona seus sonhos incompreendidos. Esteve presente nos momentos mais gloriosos do cinema japonês, mas também viu o mesmo ter a maior derrocada da história, a partir da década de 60, o que afetou muito sua carreira. Mesmo assim, conseguiu fazer alguns dos seus filmes mais notórios nesse meio tempo em que a cinematografia de seu país parecia ter estagnado em um ponto sem volta.


Objetivos

O curso Akira Kurosawa: O Último Samurai, ministrado por Alex Salvi, vai discutir a obra completa do realizador japonês, analisando sua carreira através da apresentação dos filmes com referências biográficas e contextualização histórica. Neste estudo também serão contextualizados alguns dos mais importantes períodos do cinema japonês, no qual Kurosawa deixou sua marca como um dos grandes nomes do cinema mundial.


Conteúdos

Pequeno Kurosawa

A infância de Kurosawa, suas influências familiares e sua vida antes de entrar de fato para o cinema.

Primeira fase Toho

O começo da carreira cinematográfica. Seu aprendizado e seus primeiros filmes. A Segunda Guerra Mundial. Censura e militarismo japonês.

Filmes: Sanshiro Sugata – A Saga do Judô (1943) / A Mais Bela (1944) / Sanshiro Sugata II (1945) / Os Homens que Pisaram na Cauda do Tigre (1945) / Não Lamento a Minha Juventude (1946) / Um Domingo Maravilhoso (1947) / O Anjo Embriagado (1948)


Crise na Toho e primeiro fracasso

Toho e as greves pó-Guerra. Kurosawa muda de produtora. Filmes diferentes. Novos desafios e busca de um padrão de excelência. Um grande tropeço no cinema. O Leão de Ouro de Veneza com Rashomon.

Filme: Duelo Silencioso (1949) / Um Cão Danado (1949) / O Escândalo (1950) / Rashomon (1950) / O Idiota (1951)

Década de 50 e o Kurosawa que conhecemos

Década de ouro do cinema japonês. Novos temas nos filmes. O reconhecimento no exterior. A América descobre Kurosawa.
Filmes: Viver (1952) / Os Setes Samurais (1954) / Anatomia do Medo (1955) / Trono Manchado de Sangue (1957) / Donzoko: Ralé (1957) / A Fortaleza Escondida (1958) / Homem Mau Dorme Bem (1960) / Yojimbo, O Guarda Costas (1961) / Sanjuro (1962)



Década de 60 e Queda

A derrocada do cinema japonês. Kurosawa, contrariando a tendência, realiza filmes com grandes orçamentos. A redução de público nas salas de cinema.

Filmes: Céu e Inferno (1963) / O Barba Ruiva (1965) / Dodeskaden – O Caminho da Vida (1970) / Dersu Uzala (1975)

Ressurgimento e Fim

Novas oportunidades para Kurosawa nos anos 80. Investimento estrangeiro em grandes filmes: Kagemusha (1980) e Ran (1985). A década de 90 e seus últimos filmes.
Filmes: Kagemusha, A Sombra de um Samurai (1980) / Ran (1985) / Sonhos (1990) / Rapsódia em Agosto (1991) / Madadayo (1993)



Mitos sobre o Mito

Questionamentos referentes à carreira de Kurosawa. Diferentes aspectos e fatos sobre sua vida cinematográfica. Fatos distorcidos ou mal interpretados.


Ministrante: Alex Salvi

Formado em Realização Audiovisual pela Unisinos em 2012, se especializou em animação e roteiro. Desde então, se dedica exclusivamente a pesquisar o Cinema Japonês, estudando as suas diferentes fases e dezenas de diretoras e diretores.


Curso
AKIRA KUROSAWA: O ÚLTIMO SAMURAI
de Alex Salvi

Datas
7 e 8 de Dezembro (sábado e domingo)

Horário
14h às 17h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio Petrobras / Sala Décio Andriotti
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - 3º andar - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
- R$ 95,00 (Cartão de crédito / PagSeguro)

***
PROMOÇÃO
(Válido apenas para depósito bancário)
 * 1º Lote (até 22/nov): R$ 70,00
* 2º Lote (até 29/nov): R$ 80,00
* 3º Lote (até 06/dez): R$ 90,00


Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714

*****

Realização
Cine UM Produtora Cultural - 10 Anos

Apoio
Cinemateca Capitólio Petrobras



Curso Cinema Expandido







Apresentação

Hoje, não temos dúvidas que nossos antepassados iam às cavernas para fazer sessões de “cinema” e assistir a elas. Muitas das imagens encontradas nas cavernas em Altamira, Lascaux, etc. foram gravadas em relevo na rocha e os seus sulcos pintados com cores variadas. À medida que o observador se locomove nas trevas da caverna, a luz de sua tênue lanterna ilumina e obscurece parte dos desenhos: algumas linhas se sobressaem, suas cores são realçadas pela luz, ao passo que outras desaparecem nas sombras.





Desde que o Cinema se constituiu em instituição, a partir de fins do século XIX, analistas e pensadores não cessam de apontar para a extraordinária semelhança entre a cena da Caverna de Platão e o dispositivo de projeção cinematográfica (a situação que reina na sala de projeção). A primeira sessão de Cinema nos moldes que a conhecemos hoje, ou seja, numa sala publica de projeções, aconteceu há mais de dois mil anos, muito antes que Louis Lumiére mostrasse as paisagens animadas de La Ciotat no Grand Café de Paris.


O Cinema possui muitas histórias, nem todas pertencem aos filmes. Embora mudanças na tecnologia básica, na percepção pública e na prática artística das mídias de som e imagem possam evoluir durante longos ciclos históricos, também há momentos em que a transferência ocorre de forma descontínua, distribuída de maneira desigual, durante períodos muito mais curtos de tempo e com determinações mutuamente independentes. Atualmente, podemos identificar dois desses períodos relativamente bruscos de transformações que ocorrem em um espectro amplo de tecnologias midiáticas e desenvolvimentos sociais: o período entre a década de 1870 a 1900, e o período entre 1970 e 2000.


O Cinema, como conhecemos, é em grande medida consequência da urbanização e da eletrificação. Por que o Cinema, quando se estabeleceu na última década do século XIX e nas duas primeiras décadas do século XX, apostou tudo na fotografia, quando as possibilidades da criação elétrica de imagens e a transmissão de imagens também já eram conhecidas? Por que o Cinema não rompeu com a projeção perspectiva do Renascimento, com a visão emoldurada e com a ideologia individualizante e subjetivista que sustentavam a pintura do cavalete? O Cubismo e o Futurismo poderiam ter mostrado o caminho, mas o Cinema retornou de forma maciça aos modos clássicos de representação pictórica.


Objetivos

O curso Do Pré-Cinema ao Cinema Expandido, ministrado por Paulo Leônidas, pretende analisar os diversos ciclos evolutivos do exercício do fazer cinematográfico através  da reavaliação de materiais não canônicos dos arquivos cinematográficos, incluindo a grande variedade de filmes científicos e médicos, caseiros e educacionais. Esses filmes representam uma verdadeira mina de ouro para videoartistas e artistas de instalações, dando origem a diferentes gêneros de filmes found footage, de ensaio e outros modos de reciclagem e apropriação do patrimônio fílmico, do arquivo fotográfico e da herança fotográfica.



Conteúdos

Primeiro período: Popularização da fotografia. Surgimento do cinema.
O telégrafo. O telefone. A invenção do rádio. As teorias básicas da tecnologia da televisão.


Segundo período: Consolidação do vídeo como meio de gravação
e armazenamento. A arte de vanguarda. As instalações artísticas.
A hibridização com o Cinema. A adoção universal do computador pessoal. Sons e imagens digitais. A invenção do telefone celular.
O surgimento da internet e da world wide web.



Ministrante: Paulo Leônidas

Graduado em Arquitetura (UFRGS). Pós-graduado em Arquitetura (PROPAR / UFRGS / Architectural Association Scholl of Architecture - Londres). Mestrado em Arquitetura (PROPAR / UFRGS). Professor visitante na Escola de Arquitetura / Universidade de Varsóvia (Polônia) e na Architectural Association School of Architectura AA (Londres, Inglaterra).

Conferencista, cenógrafo, cineasta, escritor e roteirista de cinema e séries de TV. Lançou os livros "Romeu e Julieta 1844) (romance, 2015) e "DezMiolados" (coletânea de autores, 2019). É autor de inúmeros artigos e textos acadêmicos. Já ministrou o curso “A Arquitetura do Cinema” pela Cine UM.


Curso
DO PRÉ-CINEMA AO CINEMA EXPANDIDO
de Paulo Leônidas

Datas
30 de Novembro e 1º de Dezembro (sábado e domingo)

Horário
14h às 17h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio Petrobras / Sala Décio Andriotti
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - 3º andar - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
- R$ 95,00 (Cartão de crédito / PagSeguro)
***
PROMOÇÃO
(Válido apenas para depósito bancário)
 * 1º Lote (até 15/nov): R$ 70,00
* 2º Lote (até 22/nov): R$ 80,00
* 3º Lote (até 30/nov): R$ 90,00

Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714

*****
Realização
Cine UM Produtora Cultural - 10 Anos

Apoio
Cinemateca Capitólio Petrobras




Exposição: "A Era de Ouro do Cinema: anos 30 e 40"

Convidamos para a abertura da exposição "A Era de Ouro do Cinema: anos 30 e 40” no dia 18 de outubro às 19h30 na Cinemateca Capitólio Petrobras. A exposição foi desenvolvida com materiais de produções das décadas de 1930 e 1940, que fazem parte do Acervo do Centro de Documentação e Memória Capitólio e tem curadoria da historiadora Alice Trusz. Atividade integra a programação especial com 26 atividades com patrocínio master da Petrobras e produção cultural da Fundacine e Prefeitura Municipal de Porto Alegre através da Coordenação de Cinema e Audiovisual da Secretaria da Cultura.



Curso Cinema Cubano






Apresentação

Em 2019 a Revolução Cubana completa 60 anos. Liderados por Fidel Castro e Ernesto "Che" Guevara, os guerrilheiros da Sierra Maestra protagonizaram um dos momentos mais importantes do século XX, alterando o rumo de todo o continente americano. No entanto, os revolucionários nunca visaram, tão somente, uma mera tomada de poder, mas sim, carregavam consigo todo um projeto de modificação da sociedade. Para tanto, o Cinema era uma peça fundamental na construção daquela nova realidade social, ocupando a centralidade da produção de imagens do novo regime cubano, tocando diretamente no imaginário social. A construção de um novo cinema era vista como fundamental na construção de um "homem novo".


Os filmes cubanos atingiram o status de produto prioritário do Estado e foram produzidos em larga escala, dominando as salas de Cinema em seu próprio país, algo inédito no continente americano, e alcançaram diversas salas ao redor do mundo, circulando também por muitos festivais. Filmes como Lucía, de Humberto Solás, em 1968 e Memórias do Subdesenvolvimento, de Tomás Gutiérrez Alea - filme mais premiado no mundo em 1968 - ganham destaque em festivais internacionais. Feito somente comparável a Morango e Chocolate", do mesmo Alea, que disputou um Oscar em 1993, única vez que Cuba esteve presente na premiação.


O foco de análise deste período de ouro do Cinema Cubano abordará, além dos títulos já citados, outros filmes de relevância, como Histórias da Revolução (1960), que retrata os diferentes períodos do processo revolucionário, As Aventuras de Juan Quin Quin (1967), que mostra, de maneira bem humorada, a sociedade pré-revolucionária, Sou Rebelde (1962), escrito pelo memorável roteirista Cézare Zavattini, um dos próceres do movimento do Neorrealismo Italiano, e Sou Cuba(1964), dirigido por Mikhail Kalatosov, um dos maiores diretores soviéticos. Além destes, também serão objeto de análise outras importantes produções que fizeram e fazem com que Cuba seja um dos maiores produtores cinematográficos da América Latina e um dos principais polos de debate sobre o cinema do "terceiro mundo".



Objetivos

O Curso Cinema Cubano: Os Filmes de Revolução, ministrado pelo historiador e cineasta Alexandre Guilhão, apresentará um panorama social e histórico da formação do Cinema em Cuba. O objetivo é analisar o diálogo da produção cinematográfica com a própria história social e política do país. Serão analisados diversos filmes e os principais diretores, desde a era pré-revolucionária até os filmes mais importantes das décadas de 60, 70, 80 e 90.


Conteúdos


Aula 1

- Introdução à história de Cuba e a trajetória da arte cinematográfica na ilha.
- Os cinemas silencioso e sonoro antes da Revolução Cubana.
- Os primeiros filmes com temática política em Cuba.
- A efervescência dos anos 60 e a criação do Instituto Cubano de Artes e Indústria Cinematográfica (ICAIC).
- A revolução produz suas imagens. Surge o Novo Cinema Cubano (NCC).
- O cinema dialético de Tomás Gutiérrez Alea.
- A primeira geração de diretores da Revolução: Julio Garcia Espinosa, Humberto Solás, Santiago Alvares e Tomás Gutiérrez Alea.


Aula 2

- O cerceamento cultural e as disputas no campo cinematográfico dos anos 70.
- As relações do cinema cubano com os outros cinemas do continente.
- Os filmes históricos dos anos 70.
- Os filmes de Sara Gomes, Jesus Diaz, Sergio Giral e Juan Carlos Tabío.
- As disputas em torno de um projeto socialista nos anos 80 e sua influência nos filmes do período.
- O cinema no período especial e a crise do socialismo no mundo. Qual o papel do cineasta?

- O Cinema Cubano hoje.


Ministrante: Alexandre Guilhão

Formado em Cinema e Mestre e Doutorando em História pela PUCRS. Produziu dissertação de Mestrado que analisou a transição do Cinema em Cuba após a Revolução e os seus principais filmes. Desenvolveu também pesquisa, em nível acadêmico, sobre o Cinema Cubano. É coordenador do grupo de estudos em Cinema-História da PUCRS. Já ministrou cursos e oficinas com esta temática, bem como, coordenou simpósios temáticos e escreveu artigos sobre Cinema e História, em especial na América Latina.
Roteirista e diretor de fotografia. Dirigiu o documentário Tomada da Casa do Povo (vencedor do II Cine Tamoio Festival) e é um dos diretores do documentário Futuros (In)certos (inédito, 2019).


Curso

 CINEMA CUBANO:
OS FILMES DA REVOLUÇÃO
 de Alexandre Guilhão

Datas
05 e 06 de Outubro (sábado e domingo)

Horário
14h às 17h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio Petrobras / Sala Décio Andriotti
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - 3º andar - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
- Pagamento p/ Cartão de crédito: R$ 95,00
- Pagamento p/ Depósito: R$ 90,00
***
Promoção: R$ 80,00
(Válido para as primeiras 10 inscrições c/ pagamento por depósito)

Formas de pagamento
Depósito ou transferência bancária / Cartão de crédito (PagSeguro)

Material
Certificado de participação e Apostila

Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714

*****
Realização
Cine UM Produtora Cultural - 10 Anos

Apoio
Cinemateca Capitólio Petrobras



Curso Troma



Apresentação


Troma Entertainment, com sede em Nova Iorque, é um das mais antigas produtoras de cinema independente do mundo. A produtora foi fundada há 45 anos por Michael Herz e Lloyd Kaufman, cineasta internacionalmente premiado, criador e diretor de O Vingador Tóxico (The Toxic Avenger) e de outros filmes de sucesso como Kabukiman NYPDPoultrygeistTromeo & Juliet, e Class of Nuke Em High. A Troma já foi honrada pelo Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, British Film Institute, Cinematheque Française, American Cinematheque, Tokyo Film Festival e Splat Film Festival, dentre inúmeros outros.


A fórmula de sucesso da Troma é simples e eficiente: efeitos especiais de baixo custo, atores iniciantes, maquiagens e produções toscas, humor politicamente incorreto no limite do escatológico e roteiros sofríveis. Uma legião de fãs ardorosos em todo o mundo comprova o êxito da produtora independente que ostenta um status de cult, além de ser reconhecida como um exemplo de sucesso de marketing.



A Troma, cujo método de produção e distribuição é paradigma para cineastas independentes ao redor do globo, ajudou a lançar a carreira dos realizadores James Gunn (Guardiões da Galáxia), Trey Parker e Matt Stone (South Park), do animador Hayao Miyazaki (Princesa Mononoke e A Viagem de Chihiro), dos atores Kevin Costner e Samuel L. Jackson, e da atriz Marisa Tomei, entre outros importantes nomes da indústria.




Objetivos

O curso Troma: 45 Anos de Cinema Independente, ministrado por Flavio de Castro Barboza, que trabalhou ao lado de Lloyd Kaufman, mostrará os bastidores da Troma Entertainment, desvendando o desenvolvimento, a produção e a distribuição de seus filmes independentes a partir da análise de casos concretos e de seu último filme em pós-produção Shakespeare’s Shitstorm, a continuação espiritual do clássico Tromeo & Juliet escrito por James Gunn (Guardiões da Galáxia).


Conteúdos

Como a Troma faz cinema?
Introdução à Troma: Os filmes
Desenvolvimento - Roteiro, análise e registro.
Produção - Cast e crew, mídia social, planejamento da filmagem, script supervisor, filmagens e refilmagens.
Pós-produção - Edição, CGI, trilha sonora, negociação com artistas, teaser trailer, focus group.
Distribuição - Festivais, negociação com cinemas e distribuidores.
Conteúdos – Licenciamento, Youtube, streaming, influencers, crítica na mídia, branding, networking.

Lloyd Kaufman, outros cineastas independentes em NY.

 


Ministrante: Flávio de Castro Barboza

Profissional com sólida experiência em produção e distribuição de filmes na Troma Entertainment. Produtor associado no filme Shakespeare’s Shitstorm. Roteirista na Accorde Filmes, analista de roteiro na Film Sales Company (produtora de NY). Graduado em Roteiro no One Year Conservatory Program na New York Film Academy. Advogado especializado em Direito Autoral e Editais.



Curso
TROMA
45 ANOS DE CINEMA INDEPENDENTE

de Flávio de Castro Barboza


Datas
28 e 29 de Setembro (sábado e domingo)

Horário
14h às 17h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio Petrobras / Sala Décio Andriotti
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - 3º andar - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
- Pagamento p/ Cartão de crédito: R$ 95,00
- Pagamento p/ Depósito: R$ 90,00
***
Promoção: R$ 80,00
(Válido para as primeiras 10 inscrições c/ pagamento por depósito)

Formas de pagamento
Depósito ou transferência bancária / Cartão de crédito (PagSeguro)

Material
Certificado de participação e Apostila

Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714

*****

Realização
Cine UM Produtora Cultural - 10 Anos

Patrocínio
Bouquiniste Café & Livros

Apoio
Cinemateca Capitólio Petrobras



Curso: A Arquitetura do Cinema






Apresentação

Cinema e arquitetura são formas artísticas e práticas espaciais que constroem o espaço. Ao analisar o desenvolvimento espacial de uma determinada obra do cinema, inevitavelmente esbarra-se na relação tempo-espaço e na percepção arquitetônica e/ou urbanística da cenografia.


Acompanhando a história do seu desenvolvimento, vemos que o cinema, enquanto meio de produção do espaço, sempre definiu a si mesmo tanto como uma prática arquitetônica, quanto como uma prática urbana, constantemente reinventando o espaço.

Paralelamente aos aspectos físico-espaciais de um filme, entram em cena também dois outros elementos artísticos fundamentais e definidores da "visão de mundo" proposta pelos realizadores. Além dos espaços e da arquitetura em si, existem ainda os objetos de cena (e suas funções) e as cores (e seus significados), definidos pelas escolhas da cenografia e da direção de arte. Todo este tecido de elementos estéticos, sempre - ou tanto quanto possível - são variáveis definidoras do resultado final do que chamamos de "a cara" de um filme.


Objetivos

O curso A Arquitetura do Cinema, ministrado por Paulo Leônidas, se propõe a analisar o cinema e a sua arquitetura através das suas formas básicas de expressão do espaço. As aulas abordarão estudos minuciosos de muitas obras cinematográficas importantes através de desenhos de filmagens, plantas baixas, cortes e perspectivas da arquitetura destes filmes, visando a qualificação de profissionais e interessados em geral nesta área do conhecimento

Público alvo

Esta atividade é aberta a todos os públicos. Não há nenhum pré-requisito de formação e /ou atuação profissional.


Conteúdos

Aula 1

Introdução teórica

Abordagem da relação entre cinema e arquitetura.

Diálogo através do espaço real

Um cinema sem cenários. Sombras e perspectivas. Movimentos de câmera e enquadramentos. A realidade estilizada. O cinema que manipula a arquitetura.



Exemplos estudados:

* O Realismo italiano - Roma, Cidade Aberta (Dir. Roberto Rossellini, 1945) / Ladrões de Bicicletas (Dir. Vittorio De Sica, 1948)

* A Nouvelle Vague de Godard - O Desprezo (Dir. Jean-Luc Godard, 1963)

* O Cinema Novo - Deus e o Diabo na Terra do Sol (Dir. Glauber Rocha, 1964)

* Le Corbusier (arquiteto) - O Homem ao Lado (Dir. Gaston Duprat e Mariano Cohn, 2011)

* Museu Gugenheim - Trama Internacional (Dir. Tom Tykwer, 2000)


Aula 2

O diálogo através do cenário

A construção de cenários. Estúdios fechados. Iluminação e condições climáticas. Locações e ambientes reais.



Exemplos estudados

* O Expressionismo alemão - O Gabinete do Dr. Caligari (Dir. Robert Wiene, 1920)

* A maestria de Hitchcock - Janela Indiscreta (Dir. Alfred Hitchcock, 1954)

* A paisagem urbana de Tati - Playtime - Tempo de Diversão (Dir. Jacques Tati, 1967)

* A herança do Dogma - Dogville (Dir. Lars Von Triers, 2003)

O diálogo através da visão distópica
O cinema pós-moderno da era pós-industrial. A visão de futuro das cidades. As interferências da arquitetura no cinema. A sociedade cibernética e seus estilos arquitetônicos. A cidade opressora. A cidade onipresente.


Exemplos estudados

* A invenção - Metrópolis (Dir. Fritz Lang, 1927)

* O sentimento futurista - Blade Runner - O Caçador de Andróides(Dir. Ridley Scott, 1982)

* Um mundo à parte - Star Wars (Dir. George Lucas, 1977)

* Um futuro próximo - Gattaca - A Experiência Genética (Dir. Andrew Niccol, 1997)

* Futuro do pretérito - O Quinto Elemento (Dir. Jean-Luc Besson, 1997)


Ministrante: Paulo Leônidas

Graduado em Arquitetura (UFRGS). Pós-graduado em Arquitetura (PROPAR / UFRGS / Architectural Association Scholl of Architecture - Londres). Mestrado em Arquitetura (PROPAR / UFRGS). Professor visitante na Escola de Arquitetura / Universidade de Varsóvia (Polônia) e na Architectural Association School of Architectura AA (Londres, Inglaterra).

Conferencista, cenógrafo, cineasta, escritor e roteirista de cinema e séries de TV. Lançou os livros "Romeu e Julieta 1844) (romance, 2015) e "DezMiolados" (coletânea de autores, 2019). É autor de inúmeros artigos e textos acadêmicos.


Curso
A Arquitetura do Cinema
de Paulo Leônidas

Datas
14 e 15 de Setembro (sábado e domingo)

Horário
14h às 17h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio Petrobras / Sala Décio Andriotti
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - 3º andar - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
- Pagamento p/ Cartão de crédito: R$ 95,00
- Pagamento p/ Depósito: R$ 90,00
***
Promoção: R$ 80,00
(Válido para as primeiras 10 inscrições - Valor promocional esgotado)

Formas de pagamento
Depósito ou transferência bancária / Cartão de crédito (PagSeguro)

Material
Certificado de participação e Apostila

Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714

*****
Realização
Cine UM Produtora Cultural - 10 Anos


Patrocínio
Bouquiniste Café & Livros

Apoio
Cinemateca Capitólio Petrobras



A Cinemateca Capitólio Petrobras participa da 3ª Semana do Patrimônio Cultural:


Programação Completa:







Curso Cinema do Eu





Apresentação

Entender o contexto sócio-histórico em que vivemos atualmente passa por analisar como o Eu é concebido pelas narrativas de cunho autobiográfico. É nesse sentido que se torna cada vez mais desafiante pensar o excesso de relatos íntimos, o sentido relativo que assume a relação entre o público e o privado e o quanto o Eu condiciona-se por um sentido performático que embaralha a relação entre autor, narrados e personagem.


Muito antes do "fascínio suscitado pelo exibicionismo" (Sibilia, 2008, p. 263) mostrado hoje nas redes sociais, o cinema procurou pensar a questão do Eu através de autores e obras que buscaram no autorretrato, a criação de uma concepção poética. O Eu no audiovisual evidencia um ser plural, ao transitar desde a prática de registros caseiros, passando pela questão do amateur, assim como a criação de dispositivos que elaboram um processo de busca do autor sobre a sua própria trajetória e/ou de sua família. O cinema feito em primeira pessoas traz uma outra perspectiva para pensar o Eu, problematizando a forma como concebemos a representação cinematográfica.


Através de aulas expositivas, esse curso pretende mostrar como o entendimento sobre as narrativas de cunho autobiográfico também passam por conceber como o/a realizador(a) procura compreender a si próprio frente a sua condição sócio-histórica e a relação que estabelece com a linguagem cinematográfica.


Objetivos

O Curso CINEMA DO EU - FILMES EM PRIMEIRA PESSOA, de Rafael Valles, vai explorar obras e autores que são importantes para um entendimento sobre a questão do Eu no cinema/audiovisual. A proposta é analisar de que formas os autorretratos proporcionam uma outra visão sobre temas como identidade, memória e história. O curso buscará uma reflexão sobre como os suportes técnicos e a criação de dispositivos são fundamentais na construção narrativa das obras realizadas em primeira pessoa.


Conteúdos
Aula 1

- Autorretrato, autobiografia, autoficção: delimitações dos conceitos;
- Stan Brakhage: entre registros caseiros e cinema amateur;
- O filme-diário: Jonas Mekas, David Perlov;

- A construção do Eu na obra de Chantal Akerman e Boris Lehman.


Aula 2

- O vídeo, a performance e o autorretrato;
- A imagem que falta e a pós-memória: a relação identidade, memória e história;
- Filmes de busca: o dispositivo de criação;

- A construição do Eu em filmes de Robert Kramer, Albertina Carri, Rithy Panh, Joaquim Pinto, Petra Costa.


Ministrante: Rafael Valles

Docente, pesquisador, documentarista. Doutor em Comunicação Social pela PUCRS (2018). Realizou Doutorado Sanduíche (Bolsa PDSE - CAPES) na Facultad de Humanidades, Comunicación y Documentación, na Universidad Carlos III de Madrid (Espanha - 2017). Mestre em Cinema Documentário pela Fundación Universidad del Cine (FUC / Buenos Aires - 2011). Atualmente é professor nos cursos de Cinema / Audiovisual e Animação, na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Autor de artigos acadêmicos relacionados aos estudos sobre o audiovisual, publicados em revistas como Devires (UFMG), Contracampo(UFF), Galáxia (PUCSP), E-Compós (Compós). Autor do Livro "Fotogramas de la memoria - Encuentros con José Martínes Suárez" ((Argentina, INCAA - ENERC, 2ed., 2018). Já realizou os cursos "O Que é Documentário?" (2013, 2014 e 2015), "Laboratório de Produção - Documentário" (2013) e "Filme-Ensaio: A Experiência do Cinema" (2016 e 2017).


Curso
Cinema do Eu:
Filmes em primeira pessoa

de Rafael Valles

Datas
17 e 18 de Agosto (sábado e domingo)

Horário
14h às 17h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio Petrobras / Sala Décio Andriotti
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - 3º andar - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
- Pagamento p/ Cartão de crédito: R$ 95,00
- Pagamento p/ Depósito: R$ 90,00
***
Promoção: R$ 80,00
(Para as primeiras 10 inscrições c/ pagamento por depósito)

Formas de pagamento
Depósito ou transferência bancária / Cartão de crédito (PagSeguro)

Material
Certificado de participação e Apostila

Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714

Realização
Cine UM Produtora Cultural - 10 Anos


Patrocínio
Bouquiniste Café & Livros

Apoio
Cinemateca Capitólio Petrobras




Curso Melodrama em Três Tempos





Apresentação

O melodrama é um dos gêneros cinematográficos que perpassa gerações de cineastas com diversas abordagens e reconfigurações. Nos anos 40 ele foi ressignificado pelo alemão Douglas Sirk quando iniciou os trabalhos com estúdios norte-americanos. Cultuado a partir do final dos anos 60, quando a crítica cinematográfica faz uma reparação e visualiza nas obras do diretor uma influência brechtiana, assim como o grande teor de crítica social presente. Antes, os filmes de Sirk eram tidos apenas como entretenimento barato e superficial dedicado às donas de casa que buscavam dramalhões nas telonas.


Logo, concluiu-se que Sirk estava explorando questões sociais e intrínsecas da cultura norte-americana e tornou-se figura emblemática do cinema melodramático influenciando até hoje diversos cineastas. Um de seus grandes seguidores foi o alemão Rainer Werner Fassbindernos anos 70 e nos anos 2000 o americano Todd Haynes englobou em seu cinema influências dos dois cineastas. O que pretende-se aqui é oferecer um recorte a respeito do melodrama a partir das obras desses três realizadores e as temáticas, as transformações que trouxeram para o gênero melodramático.


Assim, a partir das obras de Sirk podemos visualizar impactos e influências das obras do diretor nos trabalhos dos outros dois realizadores e como o melodrama se faz presente na filmografia dos cineastas tendo como centro desse desenvolvimento os filmes Tudo que o Céu Permite (Sirk, 1955), O Medo Devora a Alma (Fassbinder, 1974) eLonge do Paraíso (Haynes,2002). Levantando também questionamentos sobre o gênero, sua relevância e problematizações. Reverberam ainda os melodramas questões histórico-sociais? São os trabalhos de Sirk ainda atuais? Como o cinema de Fassbinder e Haynes comporta as citações ao cineasta? Quais outros influenciados direta e indiretamente pelos três cineastas?


Objetivos

O curso Melodrama em Três Tempos: Sirk, Fassbinder e Haynes, ministrado por Renato Cabral, pretende apresentar o panorama das obras dos três cineastas dentro do gênero melodramático, analisando tais feitos através de bibliografias estrangeiras e artigos nacionais que resgatam as obras e sua importância no cenário audiovisual. A ideia é ampliar as questões de linguagem e forma das produções para também questões temáticas que trazem destaque para um cinema por muitas vezes segmentado e que através dos três diretores encontrou formas de abrir uma reflexão sobre relacões sociais integrando em suas narrativas representatividades até mesmo de gênero, sexualidade e raça.


Conteúdos

Aula 1

Introdução

Melodrama no cinema



Primeiro Ato: Sirk
- O cinema melodramático norte-americano a partir de Douglas Sirk e suas subversões
Imitação da Vida e Tudo que o Céu Permite - melodramas emblemáticos


Aula 2


Segundo Ato: Fassbinder
- Fassbinder, teatro e melodrama
O Medo Devora a Alma - uma reconfiguração de Sirk
- Fassbinder e o seu cinema melodramático - obras essenciais


Terceiro Ato: Todd Haynes
- Mal do Século - doença, horror e melodrama
Longe do Paraíso e Carol - homenagem a Sirk e aos melodramas dos anos 50

Mildred Pierce - cinema, melodrama e TV 


Ministrante: Renato Cabral

Crítico de cinema e editor do site Calvero, é membro da ACCIRS (Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul), presidiu o júri da crítica do Festival de Gramado em 2018. É formado em Cinema e Animação pela UFPel e atualmente é mestrando em Estudos de Arte - especialização em Estudos Museológicos e Curatoriais pela Universidade do Porto (Portugal). Atua também como curador de mostras como Mostra Resgate do Cinema Brasileiro (2016-2017) em Pelotas, tendo desenvolvido trabalhos de cineclubismo durante sua graduação.


Curso
Melodrama em Três Tempos:
Sirk - Fassbinder – Haynes

de Renato Cabral

Datas
27 e 28 de Julho (sábado e domingo)

Horário
14h às 17h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio Petrobras / Sala Décio Andriotti
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - 3º andar - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
- Pagamento p/ Cartão de crédito: R$ 95,00
- Pagamento p/ Depósito: R$ 90,00
***
Promoção: R$ 80,00
(Para as primeiras 10 inscrições c/ pagamento por depósito)

Formas de pagamento
Depósito ou transferência bancária / Cartão de crédito (PagSeguro)

Material
Certificado de participação e Apostila

Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714

Realização
Cine UM Produtora Cultural - 10 Anos


Patrocínio
Bouquiniste Café & Livros

Apoio
Cinemateca Capitólio Petrobras




Curso New American Cinema

Mais informações: http://cinemacineum.blogspot.com.br/





Apresentação

Um dos momentos mais instigantes da história do cinema norte-americano é a tomada do poder por uma novíssima geração que iniciou uma transformação a partir do final dos anos 60. Pela primeira vez na América chegavam à indústria jovens realizadores provenientes das escolas de cinema. Este período histórico se consolidou e marcou um movimento que ficou conhecido como o New American Cinema, que tinha na agenda a construção de uma “Nova Hollywood”.


A renovação estética e técnica da indústria cinematográfica dos Estados Unidos foi conduzida por cineastas iniciantes e alguns poucos realizadores já atuantes que revolucionaram antigos paradigmas e trouxeram um sopro de renovação aos filmes de Hollywood, seriamente ameaçados pela ascensão da TV que retirava espectadores das salas de cinema.


Aquela foi uma "Era de Ouro de Hollywood". Por uma década inteira, o cinema autoral teve vez e voz na indústria. Fortemente inspirado pelo cinema de vanguarda europeu da década de 60, o New American Cinema encontrou seu público ao dialogar direta ou indiretamente com o contexto político de sua época, cujas temáticas principais eram a defesa da contracultura, da igualdade racial, da liberalização de costumes e do pacifismo, produzindo uma geração de cineastas libertos do controle dos grandes estúdios e com um olhar mais crítico e incisivo sobre a sociedade estadunidense.


Objetivos

O curso NEW AMERICAN CINEMA: A REINVENÇÃO DE HOLLYWOOD NOS ANOS 70, ministrado por Leonardo Bomfim, aborda as principais características de um dos momentos mais radicais da história do cinema americano, com o surgimento de uma nova geração após um momento de grande tensão entre indústria e vanguarda na explosão do cinema moderno dos anos 1960.

A partir da análise de trechos de obras emblemáticas realizadas entre 1968 e 1980, quatro tópicos que se entrelaçam serão destacados durante as duas aulas do curso:
1 – O mal-estar da sociedade americana revelado em boa parte dos filmes já nos primeiros suspiros da Nova Hollywood.
2 – O retrato realista da classe trabalhadora nos anos 1970. a presença feminina em um cinema extremamente masculino, a relação entre indivíduo e coletivo. As obras-primas realizadas na periferia de Hollywood.
3 – As tentativas políticas: o fracasso do Vietnã, a radicalização da luta negra, a paranoia conspiratória, os escândalos republicanos. A relação entre o cinema, a mídia e os acontecimentos da década.

4 – Os sintomas do desencanto (e os monstros da sexualidade) a partir das novas abordagens dentro do cinema de horror.


Conteúdos

Aula 1

1 – Introdução: O nascimento da Nova Hollywood
Vanguarda e indústria: Jerry Lewis, Monte Hellman e o cinema underground

O novo e o velho: Oscar 1968



2 – "The Losers"
Os Monkees Estão Soltos (Head, 1968, Bob Rafelson)
Sem Destino (Easy Rider, 1969, Dennis Hopper)
Corrida Sem Fim (Two-Lane Blacktop, 1971, Monte Hellman)
Taxi Driver (1976, Martin Scorsese)

Mickey e Nicky (1976, Elaine May)



3 - A classe operária (não) vai ao paraíso
Wanda (1970, Barbara Loden)
Os Novos Centuriões (The New Centurions, 1972, Richard Fleischer)
O Franco Atirador (The Deer Hunter, 1978, Michael Cimino)
Vivendo na Corda Bamba (Blue Collar, 1978, Paul Schrader)

O Matador de Ovelhas (Killer of Sheep, 1978, Charles Burnett)


Aula 2

1 - A revolução não será televisionada
Dias de Fogo (Medium Cool, 1969, Haskell Wexler)
Amor Sem Barreiras (The Landlord, 1970, Hal Ashby)
A Conversação (The Conversation, 1974, Francis Ford Coppola)
Nashville (1975, Robert Altman)

Rede de Intrigas (1976, Sidney Lumet)



2 - (Re)nascem os Monstros
Na Mira da Morte (Targets, 1967, Peter Bogdanovich)
O Massacre da Serra Elétrica (The Texas Chainsaw Massacre, 1974, Tobe Hooper)
Tubarão (Jaws, 1975, Steven Spielberg)
Carrie, A Estranha (1976, Brian De Palma)

Parceiros da Noite (Cruising, 1980, William Friedkin)


Ministrante: Leonardo Bomfim

Programador da Cinemateca Capitólio Petrobras. Jornalista e doutorando em Comunicação Social (PUCRS). Membro da Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (ACCIRS). Curador das mostras "Cinema Marginal" e "Cinema Black", realizadas na sala de cinema P. F. Gastal. Publicou artigos em revistas como Teorema; Norte; Noize e em sites como Senhor F; Fronteiras do Pensamento e Rock Press. Editou o siteFreakium, sobre cultura pop, música e cinema, de 2005 a 2007. Já ministrou os cursos “Novos Cinemas dos Anos 60”; “Brian De Palma: O Poder da Imagem”; “Lumiére, Méliès & Outros Pioneiros”, “Cinema Marginal Brasileiro”, “A Gênese da Nova Hollywood” e “O Cinema Moderno no Leste Europeu” pela Cine UM.



Curso
New American Cinema:
A Reinvenção de Hollywood nos Anos 70
de Leonardo Bomfim


Datas
13 e 14 de Julho (sábado e domingo)

Horário
14h às 17h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio Petrobras / Sala Décio Andriotti
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - 3º andar - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
- Pagamento p/ Cartão de crédito: R$ 95,00
- Pagamento p/ Depósito: R$ 90,00
***
Promoção: R$ 80,00
(* Valor promocional esgotado.)

Formas de pagamento
Depósito ou transferência bancária / Cartão de crédito (PagSeguro)

Material
Certificado de participação e Apostila

Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714



Curso Christopher Nolan




Apresentação

Obtendo carta branca para quase todos os seus projetos, o cineasta inglês Christopher Nolan é um caso raro dentro da Hollywood atual que se encontra cada vez mais presa a fórmulas de sucesso, não abrindo leque para projetos mais corajosos. Porém, Nolan obteve o feito de trabalhar em dois mundos, tanto dos pequenos projetos autorais que lhe deram reconhecimento, como também possuir total controle de alguns super espetáculos cinematográficos. Em ambos os casos, todos possuem o seu olhar pessoal, mas Nolan seria realmente um cineasta original em sua essência?


O curso irá dar essa resposta, além de fazer uma viagem no tempo para compreendermos melhor o cinema que o inspirou e que colaborou na construção do cineasta que veio a se tornar. Após isso, os alunos irão embarcar em uma análise de seus principais títulos, desde os pequenos projetos, como Following (1998) e Amnésia (2001), até grandes super-produções com sua marca autoral, como A Origem (2010) e a trilogiaCavaleiro das Trevas iniciada em 2005.


Objetivos

O curso Christopher Nolan: A Representação da Realidade, ministrado por Marcelo Castro Moraes, fará uma ampla revisão da carreira do cineasta, mas não se limitará em tratar somente sobre a carreira de Nolan. O olhar será mais amplo, incluindo como temática o próprio Cinema, abordando os conceitos de realismo e gênero fantástico, e também alguns dos principais realizadores que ajudaram a fortalecer a sétima arte como um todo. Além disso, faremos uma investigação de como Nolan usou os velhos artifícios técnicos e trazê-los para os dias atuais. É graças ao cinema do passado que Nolan enxergou o próprio futuro do cinema, aprimorou recursos de ponta que hoje estão perfeitamente integrados os filmes de grande espetáculo.


Conteúdos

Aula 1
Cinema, realismo e os primeiros passos

O que é verossimilhança?
O realismo nos primórdios do cinema
Georges Méliès: A História começa
A Nova Hollywood
Aventuras verossímeis: O início da era dos Blockbusters
A utopia dos anos 80
James Cameron: Ensaios para o futuro
O que o cinema ensinou a Nolan?
Antes da consagração: Doodlebug (1997) e Following (1998)
Reconhecimento: Amnésia (2001)
Pesadelo psicológico: Insônia (2002)
Da queda à redenção: Batman Begins (2005)
Obsessões sem limites: O Grande Truque (2006) 


Aula 2
Um Cinema autoral a serviço do espetáculo

A entidade do caos: Cavaleiro das Trevas (2008)
Imax: Nolan enxergando o futuro
Hanz Zimmer: O novo John Williams?
Um sonho sem limites: A Origem (2010)
Fins e começos: Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012)
Além do infinito: Interestelar (2014)
O velho e bom cinema: Dunkirk (2017)
  



Ministrante: Marcelo Castro Moraes

Crítico de cinema do blog “Cinema Cem Anos de Luz”. Foi colunista do jornal semanal “Destaque” (Esteio). Foi colaborador das páginas “A Hora do Cinema” e “Cinema Sem Frescura”. Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre. Atualmente é colunista do site “Cinema e Movimento”.



Curso
Christopher Nolan:
A Representação da Realidade
de Marcelo Castro Moraes

Datas
15 e 16 de Junho (sábado e domingo)

Horário
14h às 17h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
- Pagamento p/ Cartão de crédito: R$ 95,00
- Pagamento p/ Depósito: R$ 90,00
***
Promoção: R$ 80,00
(Válido para as primeiras 10 inscrições por depósito)

Formas de pagamento
Depósito ou transferência bancária / Cartão de crédito (PagSeguro)

Material
Certificado de participação e Apostila

Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714

Realização
Cine UM Produtora Cultural - 10 Anos

Patrocínio
Total Poker Club

Apoio
Cinemateca Capitólio Petrobras



Curso Cinema & Ditaduras







Apresentação

Nos anos 1960 e 1970 a América Latina viveu uma série de golpes militares que geraram anos de ditadura formando um dos piores períodos políticos do continente. Com o apoio dos governos dos Estados Unidos os governos formados pelos militares no Brasil (de 1964 até 1985), no Chile (de 1973 a 1990), na Argentina (1976 a 1983) e no Uruguai (de 1973 a 1985) restringiram, prenderam, torturaram, exilaram e mataram seus opositores formando aquilo que foi conhecido como os “anos de chumbo”, onde a censura foi ferrenha atingindo todos os meios de comunicação e a produção artística em geral.



Durante o período dos governos militares os cinemas destes países atuaram sob a égide da censura moldando sua temática dentro do possível. Após o fim deste processo as cinematografias tomaram outros rumos e responderam à história também de acordo com a postura tomada pelos governos subsequentes.


A ditadura brasileira abrandou a partir da Lei da Anistia (1979) que reverteu punições para os cidadãos brasileiros que, entre os anos de 1961 e 1979, foram considerados criminosos políticos pelo regime militar, mas também não puniu quem prendeu, torturou e matou. Os crimes cometidos no Brasil (tanto do lado dos militares quanto do lado da oposição) foram prescritos e assim se colocou uma pedra em cima do período mais truculento da história do país.


Objetivos

O curso Cinema & Ditaduras na América Latina, ministrado por Flávia Seligman, vai abordar a cinematografia dos países do Cone Sul no antes, durante e depois dos golpes militares com foco nas suas particularidades estético narrativas e nas formas como se posicionaram perante os dados da história.



Conteúdos

Aula 1 – Como vivemos a nossa história

O cinema na América Latina, os movimentos nacionais e de valorização da identidade nacional, com exemplos como Glauber Rocha e Nelson Pereira dos Santos no Brasil e Fernando Birri na Argentina.

A influência do novo cinema cubano com cineastas como Tomás Gutiérrez Alea.

As consequências dos Golpes Militares no Brasil (1964), no Uruguai e no Chile (1973) e na Argentina (1976) na produção artística e de conhecimento.

O cinema da Ditadura e a televisão dos militares.


Aula 2 – Como vimos a nossa história

A transição para a democracia nos países do Cone Sul

A história contada e o cinema revisando a história em cada um destes países, entre ficção e documentário.

A negação da história, o cenário político contemporâneo e o impacto nas cinematografias.



Ministrante: Profª DrªFlávia Seligman

Bacharel em Comunicação Social pela Famecos / PUC RS (1986). Mestre (1990) e Doutora (2000) em Cinema pela ECA/USP. Professora do Curso de Realização Audiovisual e do Curso de Jornalismo da Unisinos - RS, nas áreas de Estética, Cinema Brasileiro, Televisão e Produção. Professora de Cinema e de Semiótica, dos Cursos de Design e Jornalismo da ESPM - SUL em Porto Alegre.

Diretora, produtora e roteirista. Dirigiu os curtas metragens O Último Chocolate (2013) e O Fusca e a Dona Hortência (2014), selecionados pelo projeto Histórias Curtas, da RBS TV, com exibições na TV aberta e na TV paga (Canal Brasil). Já ministrou os cursos "Filme Comédia - O Cinema Que Faz Rir" e “Cinema Brasileiro nos Anos de Chumbo” pela Cine UM.


Curso
Cinema & Ditaduras na América Latina
de Flávia Seligman

Datas
01 e 02 de Junho (sábado e domingo)

Horário
14h às 17h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
- Pagamento p/ Cartão de crédito: R$ 95,00
- Pagamento p/ Depósito: R$ 90,00
***
Promoção: R$ 80,00
(Valor promocional esgotado)

Formas de pagamento
Depósito ou transferência bancária / Cartão de crédito (PagSeguro)

Material
Certificado de participação e Apostila

Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714


Realização
Cine UM Produtora Cultural - 10 Anos

Patrocínio
Total Poker Club

Apoio
Cinemateca Capitólio Petrobras


Curso Fritz Lang







Apresentação

O austríaco Fritz Lang (1890 - 1976) já foi considerado o maior diretor da Europa. Munido de um monóculo e de um forte sotaque germânico, o diretor foi capaz de produzir quase 50 filmes em três diferentes idiomas. Porém, para além de seus mais de 40 anos de carreira, Lang criou polêmicas, contou histórias na vida e na arte e é tema de diversos estudos, mostras cinematográficas e homenagens ao longo dos anos.


Um dos pioneiros do cinema, conseguiu se aventurar por uma gama de diferentes gêneros cinematográficos e estabeleceu bases visuais até hoje referenciadas em videoclipes, filmes e histórias em quadrinhos. Mestre incompreendido e temperamental, foi considerado como um diretor de peso, sendo capaz de apresentar obras que entraram paraa história do cinema por serem revolucionárias tanto do ponto de vista estético, quanto de ponto de vista artístico.

Considerado também um dos pais dos thrillers, Lang buscava criar suspense dramático, sendo um arquiteto das sombras ao tentar jogar luz sobre a escuridão da miséria humana.


O curso mostrará as fases alemã e americana do diretor, exibindo trechos de algumas de suas entrevistas e cenas de filmes como A Morte Cansada (1921); A Mulher na Lua (1929); M, O Vampiro de Düsseldorf (1931); Metrópolis (1926); O Homem Que Quis Matar Hitler (1941), entre outros.


Objetivos

O curso Fritz Lang: O Arquiteto das Sombras, ministrado por Janaina Gamba, fará uma exploração analítica e crítica da vida e obra do cineasta. Em um passeio intercontinental sobre sua trajetória artística, serão abordados os aspectos mais importantes e características da extensa filmografia de Lang. Ao mesmo tempo serão apresentados alguns dos acontecimentos mais fantástico de sua biografia.


Conteúdos

Aula 1 – Fase Alemã

Era Silenciosa 1 (1921 – 1924):
Início da carreira cinematográfica de Fritz Lang até a produção de seu primeiro épico.

Era Silenciosa 2 (1925 – 1929):
Fritz Lang se torna um dos maiores diretores da maior companhia cinematográfica da Europa e produz filmes ousados.

A chegada do som:
O diretor se apropria da tecnologia sonora em seus filmes.


Aula 2 – Fase Americana


Temáticas recorrentes:
A unidade da obra de Fritz Lang.
Trilogia social:
Como a luta pela democracia na indústria norte-americana afetou o realizador.
Volta à Alemanha:
A saída de Hollywood, seu breve retorno à Europa e o fim da carreira.


Ministrante: Janaína Gamba

Produtora de conteúdo e doutora em Comunicação Social (PUCRS). Recentemente defendeu a tese "Schopfer und Kreatur: Fritz Lang e o personagem Dr. Mabuse pelo Olhar da Imprensa Brasileira (1920 - 1990)". Já ministrou o curso "Vilões do Cinema: Nossos Malvados Favoritos" pela Cine UM em 2015.




Curso
Fritz Lang: O Arquiteto das Sombras
de Janaína Gamba


Datas
18 e 19 de Maio (sábado e domingo)

Horário
14h às 17h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
- Pagamento p/ Cartão de crédito: R$ 95,00
- Pagamento p/ Depósito: R$ 90,00
***
Promoção: R$ 80,00
(Válido para as primeiras 10 inscrições p/ depósito)

Formas de pagamento
Depósito ou transferência bancária / Cartão de crédito (PagSeguro)

Material
Certificado de participação e Apostila

Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714


Realização
Cine UM Produtora Cultural - 10 Anos

Patrocínio
Total Poker Club

Apoio
Cinemateca Capitólio Petrobras


CINEMATECA CAPITÓLIO PETROBRAS LANÇA CLUBE DE LEITURA EM PARCERIA COM A ACCIRS



       A Cinemateca Capitólio Petrobras, através do seu Centro de Documentação e Memória, está lançando um novo projeto, realizado em parceria com a ACCIRS – Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul: o Clube de Leitura Capitólio, que a partir do dia 27 de abril irá promover o estudo de obras referenciais do pensamento cinematográfico. Nesta primeira edição do projeto, foram elencados quatro livros – O que é o Cinema?, de André Bazin, Os Filmes da Minha Vida, de François Truffaut, Trajetórias do Cinema Moderno, de Enéas de Souza, e Revisão Crítica do Cinema Brasileiro, de Glauber Rocha –, e cada um deles será objeto de dois encontros. No primeiro encontro, um mediador apresenta o livro e seu autor e no segundo encontro os participantes do grupo debaterão o livro conjuntamente. A mediação dos encontros ficará a cargo de críticos membros da ACCIRS. No dia 27 de abril, data de início das atividades, o livro O que é o Cinema?, de André Bazin, será apresentado pelos críticos Fatimarlei Lunardelli e Marcus Mello.

       Esta primeira seleção de livros feita pela ACCIRS para o Clube de Leitura Capitólio optou por eleger obras de autores que estabelecem um diálogo entre si, a começar por André Bazin, o influente crítico e teórico francês que promoveu uma discussão profunda e apaixonada sobre cinema em páginas de jornais e revistas, numa série de textos que após sua morte foram reunidos em O que é o Cinema? (1958-1962), obra central do pensamento cinematográfico no século XX. A repercussão do pensamento de Bazin no trabalho do crítico e cineasta François Truffaut, a quem ele acolheu como um filho afetivo e para quem abriu espaço nas páginas da revista Cahiers du Cinéma, fica evidenciada nas páginas de Os Filmes da Minha Vida, coletânea de textos esparsos publicada por Truffaut em 1975. Já o livro de Enéas de Souza, Trajetórias do Cinema Moderno (1965), uma obra seminal da crítica cinematográfica no Brasil, ilustra a influência de Bazin na Porto Alegre dos anos 60. Por fim, Glauber Rocha, o cineasta-autor por excelência do cinema brasileiro, que em 2019 completaria 80 anos de vida, ganha espaço através do clássico Revisão Crítica do Cinema Brasileiro, um livro que demonstra o quanto a contribuição do diretor baiano ao cinema não se restringiu apenas à realização de filmes.


        Os encontros do Clube de Leitura Capitólio serão na Sala Multimídia da Cinemateca Capitólio Petrobras (3º andar), sempre aos sábados, das 10h às 12h, e os livros serão disponibilizados aos participantes pelo Centro de Documentação e Memória da Cinemateca Capitólio Petrobras.

     Ao longo de 2019, o Clube de Leitura Capitólio terá o seguinte cronograma de encontros:


27 de abril – O que é o Cinema?, de André Bazin
25 de maio – O que é o Cinema?, de André Bazin
29 de junho – Os Filmes da Minha Vida, de François Truffaut
27 de julho – Os Filmes da Minha Vida, de François Truffaut
31 de agosto – Trajetórias do Cinema Moderno, de Enéas de Souza
28 de setembro – Trajetórias do Cinema Moderno, de Enéas de Souza
26 de outubro – Revisão Crítica do Cinema Brasileiro, de Glauber Rocha
30 de novembro – Revisão Crítica do Cinema Brasileiro, de Glauber Rocha
14 de dezembro – Fechamento atividades e propostas para 2020



           As inscrições para o Clube de Leitura Capitólio podem ser feitas a partir do dia 16 de abril, no Centro de Documentação e Memória da Cinemateca Capitólio Petrobras (Rua Demétrio Ribeiro, 1085 – 3º andar), ou pelo e-mail cdmcapitolio@gmail.com, ao custo de R$ 30,00 (pacote completo) e R$ 10,00 (para quem quiser participar da discussão de apenas um livro, opção no entanto condicionada à existência de vagas). Sócios da ACCIRS não pagam. As inscrições são limitadas ao número de 30 participantes, devido à capacidade da sala. Quem tiver 80% de presença, receberá certificado de participação.

Mais informações pelo e-mail cdmcapitolio@gmail.com ou pelos telefones 3289-7463 ou 3289-7464.


Sobre o Centro de Documentação e Memória
da Cinemateca Capitólio Petrobras


          O Centro de Documentação e Memória da Cinemateca Capitólio Petrobras reúne obras e documentos diversos relacionados ao cinema gaúcho, nacional e internacional, com o objetivo de atender a pesquisadores da área e demais interessados pelo tema. Além de um acervo de filmes, o CDM possui uma biblioteca com material bibliográfico diferenciado sobre o cinema nacional e internacional, tais como livros, periódicos, catálogos, folhetos e monografias relacionados ao cinema. Já o seu acervo documental inclui arquivos pessoais de cineastas, fotógrafos e críticos de cinema como Antônio Carlos Textor, Fatimarlei Lunardeli, Jorge Furtado, Luiz Carlos Lisboa, Odilon Lopez, Tony Rabattoni, Tuio Becker e Telmo Kersting. Entre os documentos que constituem estes acervos estão roteiros e sinopses de filmes, recortes de jornais e revistas, boletins informativos, jornais, folders de programação de cinema, clippings de entrevistas em áudio, relatórios, projetos, correspondências, entre outros documentos relacionados ao cinema gaúcho e nacional.



Jafar Panahi







Apresentação

Expoente da fase recente de uma das cinematografias mais aclamadas do planeta, o iraniano Jafar Panahi possui uma filmografia inventiva, provocativa e combativa. Panahi estudou cinema na Universidade de Teerã e iniciou a carreira como assistente de Abbas Kiarostami - que, aliás, assina o roteiro de seu primeiro longa-metragem, O Balão Branco. Suas obras, que desde a década de 1990 acumulam passagens bem-sucedidas pelos principais festivais do mundo, refletem uma realidade de repressão política à produção cinematográfica em seu país, onde os filmes são submetidos a rigorosas normatizações elaboradas à luz do código islâmico.




Esta realidade levou Panahi a uma situação absolutamente particular que comoveu o mundo ao longo da última década: acusado de conspirar contra o governo, ele foi proibido de filmar e obrigado a viver em prisão domiciliar. Com isso, passou a fazer filmes de forma clandestina, com o apoio de amigos. Seus trabalhos, além de jogarem luz sobre a pressão a que estão sujeitos os artistas no Irã, também chamam a atenção por promoverem um constante questionamento aos limites entre a realidade e ficção, o que se torna ao mesmo tempo um instrumento de luta e um estudo profundo sobre o papel da arte e a sua relação com o mundo.




Objetivos


O Curso O Cinema Metanarrativo de Jafar Panahi, ministrado por Pedro Garcia, propõe uma revisão geral da obra do cineasta iraniano, desde os seus primeiros filmes na década de 1990 - como O Balão BrancoO Espelho e O Círculo, marcados por forte tonalidade política - até a fase mais recente, em que seus trabalhos são rodados e distribuídos na clandestinidade - incluindo Isso Não É Um FilmeTaxi Teerã e o recém-chegado ao circuito brasileiro Três Faces, nos quais, além da militância, as fronteiras entre a realidade e a ficção são exploradas à última potência. Seus filmes serão analisados em um cenário de eclosão de um cinema de resistência no Irã e em um contexto de valorização, no contemporâneo, de obras de arte autorreferentes e que se propõe a discutir o papel da arte no mundo e os seus limites.


Conteúdos


Aula 1

- A trajetória do cinema na terra de Kiarostami e o Novo Cinema Iraniano.
- A repressão política à produção cinematográfica no Irã.
- Os primeiros passos de Jafar Panahi e a militância de O Balão Branco,O Círculo e O Espelho.


Aula 2

- O cinema na clandestinidade: a fase pós-prisão.
- O tensionamento entre ficção e realidade em Isto Não É Um Filme,Cortinas FechadasTáxi Teerã Três Faces.



Ministrante: Pedro Garcia

Jornalista e Mestre em Letras pela UNISC - Universidade de Santa Cruz do Sul. Pesquisou e estudou em profundidade a obra do cineasta iraniano Jafar Panahi, analisando toda sua filmografia pela ótica da metanarrativa e da pós-modernidade, para seu trabalho de dissertação de conclusão do mestrado.



Curso
O CINEMA METANARRATIVO DE JAFAR PANAHI
de Pedro Garcia


Datas
27 e 28 de Abril (sábado e domingo)

Horário
14h às 17h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio Petrobras
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
** Promoção de Aniversário **
Apenas R$ 70,00

Material
Certificado de participação e Apostila

Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714


Realização
Cine UM Produtora Cultural - 10 Anos

Patrocínio
Total Poker Club

Apoio
Cinemateca Capitólio Petrobras



Workshop: Cozy Mysteries




Esta atividade integra a programação oficial do
PORTO ALEGRE NOIR II


Apresentação

Gênero literário altamente difundido no exterior, o Cozy Mystery é pouco lembrado no Brasil, com exceção da obra de Agatha Christie. Trata-se de um estilo de história policial baseado no bucólico, no excêntrico e na capacidade de detetives amadores em desvendar mistérios aparentemente insolúveis.

Nas páginas dos cozy mysteries, tramas de crime se entrelaçam com a vida cotidiana. Assar um bolo, alimentar o gato ou apanhar os filhos na escola é tão importante quanto pegar o assassino. Os detetives são mulheres grávidas, idosos, confeiteiros, artesãos. A vida comum não se dobra à violência, mas, ao contrário, lida com ela da forma mais aconchegante possível.



Conteúdos

O que é o Cozy Mystery?
O conceito de aconchego / De volta ao vazo veneziano / A violência batendo à porta de uma vida comum / Todos podem ser detetives.

O que faz do Cozy um gênero literário especial
O apelo catártico da literatura policial / Catarse que pode ser apreciada por qualquer público / Literatura de crime para um público familiar.

Mergulhando no universo Cozy
Quirky: o que significa? / Detetives amadores / Personagens que leem livros de mistério / Lidando com a morte de um jeito leve / Livros de mistério no estilo "quarto fechado".

Agatha Christie
A temática Cozy por sua obra / Elementos Cozy em Hercule Poirot e outros protagonistas / Os livros canônicos de Miss Marple / A Miss Marple de Margaret Rutherford.

A importância de escrever em série
Leitores esperam que os personagens voltem em novos livros / Ganchos e trechos de capítulos do próximo volume / Protagonistas fortes e simpáticos / Ferramentas de publicação independente.

A importância dos títulos
Um bom título é essencial / Trocadilhos e bom humor / O uso da palavraMurder / Exemplos de títulos de Cozy.

A comunidade Cozy em tempos de internet
Dezenas de livros lançados todas as semanas / Blogs e sites de resenhas / Autores lendo autores / Resenhando obras nas redes sociais.




Matheus Ferraz

Autor mineiro, com trabalhos publicados em português, inglês e italiano. Com um mestrado em biografia na University of Buckingham, Inglaterra, o autor já lançou sete livros, quatro deles no gênero policial. Além da série Os Mistérios da Vovó Bertha, Matheus também alcançou sucesso internacional com Sherlock Holmes and the Glad Game, novela em inglês que traz o encontro do maior detetive do mundo com a personagem de literatura infantil Pollyanna.


Workshop
Assassinato Aconchegante:
O Universo dos Cozy Mysteries

por Matheus Ferraz

Data
13 de Abril (sábado)

Horário
14h às 16h30

Local
Cinemateca Capitólio Petrobras
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
- R$ 50,00 (Depósito ou Cartão de crédito)
***
Promoção: R$ 40,00
(Válido para as primeiras 10 inscrições por depósito bancário)

Material
Certificado de participação (Digital)

Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714

Realização
Cine UM Produtora Cultural - 10 Anos
Fio Produtora Cultural
Cesar Alcázar

Patrocínio Master
ABERST - Associação Brasileira de Escritores
de Romance Policial, Suspense e Terror


Patrocínio
L&PM Editores
Versátil Home Vídeo



Hotel parceiro
Eko Residence Hotel


Apoio
Cinemateca Capitólio Petrobras
Prefeitura de Porto Alegre
Literatura Policial
Fernanda Calegaro Comunicação
Avec Editora
Prosa Filmes


Workshop: Guia de Sobrevivência para Escritores Independentes




Esta atividade integra a programação oficial do
PORTO ALEGRE NOIR II


Apresentação

Poucos mercados passaram por tanta turbulência nos últimos anos como o literário. Escritores veteranos, novatos, famosos ou independentes estão todos procurando meios de continuar sendo lidos e publicados durante a crise atual, enquanto editoras encontram novas formas de se sustentarem, livrarias fecham, e pequenas editoras prestadoras de serviços nascem todos os dias. Os leitores estão se adaptando ao e-book, são cada vez mais exigentes com o projeto gráfico e discutem as obras nas redes sociais.



A proposta do Workshop GUIA DE SOBREVIVÊNCIA PARA ESCRITORES INDEPENDENTES, ministrado por Cláudia Lemes, é abordar a crise do mercado editorial com um olhar realista, porém confiante, identificando oportunidades e tendências para que o escritor consiga continuar escrevendo e publicando, além de identificar seu público potencial, comunicar-se com ele de forma efetiva e fidelizar uma base de leitores, com objetivos de curto, médio e longo prazo para a carreira do autor.




Conteúdos

Gerenciamento de carreira
Criar e fortalecer a imagem do autor / Associações de gênero literário / Captando leitores / Agentes literários / Contos para conquistar leitores / Mailing / Planejamento de carreira / Capacitação profissional

Social Media
Gerenciar canais de comunicação / Gerar conteúdo / Afunilar a comunicação para gerar vendas

Publicação Independente
Publicação com foco e objetivos claros / Editoras pequenas / Vanity Press / Abordagem profunda do Crowdfunding (financiamento coletivo) / Loja própria / Cadeia do livro

Networking


Organizações e coletivos de escritores / Comunicação com agentes, editoras, blogs e leitores / Participação em eventos / Branding do escritor.


Cláudia Lemes



Fundadora e presidente da ABERST (Associação Brasileira de Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror) e autora de diversos thrillers e guias de escrita, que largou a publicação tradicional para seguir a carreira como escritora independente, com sucesso. Em poucos meses captou recursos em projetos de financiamento coletivo para a publicação de diversos livros, incluindo a primeira versão brasileira do clássico policial O crime da Quinta Avenida, de Anna Katharine Green. Claudia Lemes também é tradutora, professora, leitora crítica e editora do selo Morgue, do grupo Lendari.



Workshop
Guia de Sobrevivência para


Escritores Independentes
por Cláudia Lemes

Data
14 de Abril (domingo)

Horário
14h às 16h30

Local
Cinemateca Capitólio Petrobras
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
- R$ 50,00 (Depósito ou Cartão de crédito)
***
Promoção: R$ 40,00
(Valor promocional esgotado!)

Material
Certificado de participação (Digital)

Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714

Realização
Cine UM Produtora Cultural - 10 Anos
Fio Produtora Cultural
Cesar Alcázar

Patrocínio Master
ABERST - Associação Brasileira de Escritores
de Romance Policial, Suspense e Terror


Patrocínio
L&PM Editores
Versátil Home Vídeo


Hotel parceiro
Eko Residence Hotel

Apoio
Cinemateca Capitólio Petrobras
Prefeitura de Porto Alegre
Literatura Policial
Fernanda Calegaro Comunicação
Avec Editora
Prosa Filmes


Nenhum comentário:

Postar um comentário